sábado, 31 de março de 2012

Perspectivas







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Inside the Steinway Piano factory

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TRABALHO ALUNO JOÃO DAGOSTIM


RODA GIGANTE - Julian Beever





Arte Barroca

Todos esses retábulos apresentam as mesmas características: o tratamento especial dos capitéis coríntios, um tanto repolhudos (fig. Va); os fustes estriados de preferência diagonalmente, vendo-se no terço inferior

fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-53202010000200009





ARET BARROCA - ALEJADINHO

Antônio Francisco Lisboa nasceu na antiga Vila Rica, hoje Ouro Preto. Considerado o último dos artistas barrocos, Aleijadinho deixou a marca de sua genialidade espalhada por várias cidades mineiras como São João Del Rey e Congonhas do Campo.

Em 1777, foi acometido de uma doença grave que atingiu as articulações de dedos e mãos. Com o buril e o martelo amarrados ao braço, Aleijadinho continuou trabalhando.

Viveu apenas oito anos em Congonhas, tempo suficiente para a criação de um dos maiores conjuntos barrocos do mundo.

São 76 peças na cidade, entre elas os Doze Profetas, que ficam na frente da Igreja de Bom Jesus de Matozinhos.

Além dos Profetas, criou também 64 peças de cedro em tamanho natural que representam os passos da paixão de Jesus.

A obra de Aleijadinho fez de Congonhas Patrimônio Cultural Mundial.



 Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, um dos maiores tesouros da arte barroca.
Os 12 profetas em pedra-sabão foram esculpidos por Aleijadinho, entre 1800 e 1805.
 “MARCAS” NA MATÉRIA PRIMA
A madeira e a pedra-sabão foram a matéria prima para sua arte: profetas, imagens, crucifixos, fontes, pias, portas, púlpitos, brasões e igrejas. As “marcas” dos trabalhos de Aleijadinho são: olhos mongóis, maças do rosto salientes, queixo bipartido e cabelos em caracóis. Expressões que sugerem hipóteses: refletiriam o drama pessoal do artista ou o sentimento trágico dos inconfidentes mineiros. Sua obra é rica em detalhes e as esculturas sugerem um artista viajado, lido e muito estudado. Mas Aleijadinho nunca saiu de Minas, não leu mais que a Bíblia e outros pouquíssimos livros. Seus mestres foram seu pai, os frades e os artistas com quem trabalhou.



Interior de uma, das seis Capelas dos Passos (1819/1875), localizadas na área externa do Santuário.

 SANTA CEIA

ANTONIO FRANCISCO LISBOA - ALEIJADINHO - 29/08/1730

           Na nossa viagem a Minas Gerais muito me impressionou a arte do Aleijadinho, por isso o meu homenageado do mês será este grande artista barroco. Muito de sua biografia são apenas suposições, fragmentos e  muitos desses fatos de sua vida ainda são indefinidos, mas a grandiosidade de sua obra é inconteste. 
           Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu em Vila Rica, hoje Ouro Preto MG, em 29 de agosto de 1730. Era filho natural de um mestre-de-obras português, Manuel Francisco Lisboa e de uma escrava africana que se chamava Isabel. Aprendeu sua arte observando o trabalho de seu pai que era entalhador. O apelido pelo qual ficou conhecido veio em decorrência de uma enfermidade (não definida) que o acometeu por volta dos quarenta anos que o fez perder os dedos dos pés e depois os das mãos fazendo-o trabalhar com a ferramenta presa ao punho.
            A grandiosidade de seu legado formado por trabalhos em madeira e pedra sabão em pias batismais, frontispícios, púlpitos, brasões, fontes, relicários, crucifixos e principalmente de estátuas e esculturas nos tornam orgulhosos do gênio que tivemos e que está eternizado no interior e nas fachadas de várias importantes igrejas das cidades mineiras dos tempos áureos do ciclo do ouro.
           Seu trabalho mais emblemático foi realizado quando ele já estava com mais de sessenta anos, na cidade de Congonhas, que foram os doze apóstolos feitos em pedra sabão na igreja Bom Jesus de Matosinhos entre 1800 e 1805 e no adro da mesma igreja as sessenta e seis figuras em cedro representando a Via Crucis e que se encontram dentro de pequenas capelas, chamados os Passos da Paixão de Cristo e foram esculpidas em madeira durante três anos e policromadas por Mestre Ataíde. Toda a obra é denominada Santuário do Bom Jesus de Matosinhos e o seu valor artístico é incalculável o que faz dela o maior conjunto barroco da América Latina. No interior da igreja, Aleijadinho também deixou mais seis relicários esculpidos por ele em madeira e dourados por Mestre Athaíde e que são considerados junto com os Passos da Paixão seus últimos trabalhos.






Esteca de arame para modelagem argila

Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto (MG)
 Igreja de São Francisco, construída em 1766, por Ataíde e Aleijadinho. O teto é atribuído a Ataíde e a fachada a Francisco.
Museu da Inconfidência – Ouro Preto (MG)
Localizado na antiga Casa de Câmara e Cadeia de Ouro Preto, o museu foi inaugurado em 1944 para preservar, pesquisar e divulgar objetos e documentos relacionados à Inconfidência Mineira. O acervo de 4 mil itens reúne peças históricas e artísticas que formam um conjunto articulado de testemunhos culturais do período, refletindo a relação de Vila Rica com a conspiração. O Panteão dos Inconfidentes guarda lápides com os restos mortais de 16 inconfidentes, incluindo o poeta Tomás Antônio Gonzaga.
Diretor: José Rui Guimarães Mourão
Endereço: Praça Tiradentes, 139                –                       Centro – Ouro Preto – MG. Tel.: +55 (31) 3551-1121
Email: mdinc@museus.gov.br                                                  Horários: De terça a domingo, das 12h às 17h30.





Autorretrato como mestiça

Chineses e índios nativos brasileiros convivem nos trabalhos da artista carioca Adriana Varejão, que ganha exposição panorâmica no MAM-SP

por Paula Alzugaray
Adriana Varejão – Histórias às margens/Museu de Arte 
Moderna de São Paulo, SP/ de 4/9 a 16/12

ACUPUNTURA 
Adriana usa óleo e agulhas no autorretrato “A Chinesa”
“O barroco mineiro é uma arte capaz de absorver qualquer coisa, que se presta à miscigenação. Isso ocorre por questões políticas, ligadas à contrarreforma: é uma arte muito voltada à persuasão”, diz Adriana, que quando começou a pintar, nos anos 1980, descobriu o improvável: a influência da China no barroco de Minas Gerais. Na catedral de Mariana, encontrou um painel pintado em dourado e vermelho com motivos chineses; em Congonhas, descobriu dragões sustentando lustres. Mas foi na Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto, que encontrou o grande motivo do seu trabalho: uma pintura sobre madeira, à moda de azulejo. Dessa pintura ilusionista, que se fazia passar por azulejaria, Adriana Varejão inventou sua marca inconfundível.
CHINA-PORTUGAL-BRASIL
A pintura “Figura de Convite” faz ponte cultural
Do barroco, Adriana se apropriou da azulejaria, dos tons sombreados da pintura a óleo, da dramaticidade. Mas, acima de tudo, aprendeu a seduzir. Assim como a arte barroca, sua arte tem um estilo teatral e exuberante, com um apelo visual que muito cedo atraiu a atenção do circuito internacional. Aos 25 anos, participou de uma importante exposição no Stedelijk Museum, em Amsterdã, que apresentava a nova arte contemporânea do Brasil, da Argentina e do Uruguai para a Europa. De lá para cá, participou de dezenas de importantes mostras e bienais internacionais. Até que, em 2011, sua tela “Paredes com Incisões à la Fontana” (2000) foi vendida por R$ 3 milhões em um leilão
da Christie’s, em Londres, superando o recorde de Beatriz Milhazes. “Senti mais orgulho de a Tate adquirir minha obra, em 2000”, garante Adriana, que foi a primeira brasileira viva a ter uma obra adquirida pela coleção da Tate Modern, de Londres. “Acho muito interessante que o Brasil seja o único país onde os três recordes de leilão são mulheres. Isso é extremamente raro, o mercado em geral é muito conservador e olha para a pintura feita por homens”, pondera o curador Adriano Pedrosa, referindo-se a Adriana Varejão, Beatriz Milhazes e Tarsila do Amaral.







link mini papers  :  http://papermau.blogspot.com.br/

salto-alto-historia-arte-zupi-1







ATIVIDADE PROPOSTA




Durante o estudo do barroco europeu, desenvolvido na disciplina de Artes, os estudantes do 8º Ano do Ensino Fundamental assistiram ao filme “Moça com Brinco de Pérola”, lançado em 2004