sábado, 18 de agosto de 2012

stop motion


Aqui vai mais uma prova de que não existem limites para a criatividade, especialmente quando o assunto é stop motion.
Love Drama é um clipe de Sam Kang, dirigido por Joe Cheung e Vu Hoang. O mais interessante no projeto, que levou 8 meses para ser concluído, é a sincronia com que fotografias recortadas interagem com objetos reais.


Esse estilo implica, na verdade, um trabalho duplo de stop motion: primeiro com os modelos/atores em estúdio, fotografados frame a frame. Depois com suas fotografias recortadas, que interagem com objetos e ambientes reais – movimentos que são capturados, de novo, frame a frame. Assista:



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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Arte Africana

Como fazer MÁSCARAS AFRICANAS


http://oincrivelze.com.br/2015/08/orientacoes-e-acoes-para-a-educacao-das-relacoes-etnico-raciais/

Exposição quadros de artistas negros de Florianópolis

Mostra fez parte da do VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros, realizado na semana passada (16 a 20) e fica aberta até 17/8




Décio David começou sua carreira como bailarino, em 1970, e rodou o país em companhias de dança. Quando voltou a Florianópolis, sua cidade natal, reatou uma amizade intensa com Valda Costa, amiga de infância. Junto a ela, Décio frequentou os ateliês de mestres da pintura como Martinho de Haro e Meyer Filho, e começou a atuar também como pintor. Depois disso, ele influenciou também a atriz Solange Adão a entrar para o universo das artes plásticas. Com a temática afro-brasileira em comum, quadros de Décio, Valda e Solange compõem a exposição “Negros em Desterro”, aberta até 17 de agosto no Museu Histórico de Santa Catarina.
Diferente de Valda, que demonstrava talento desde muito nova, nos trabalhos escolares, Décio tinha dúvidas sobre suas habilidades artísticas. A artista Eli Heil foi uma de suas incentivadoras: “Tudo que eu achava defeito ela achava uma deformação artística”, conta. Já Solange sempre teve facilidade com trabalho manual — costura, faz tricô, crochê, corta cabelo, faz maquiagem — algo que herdou da mãe e a avó. “Se a Valda pinta, o Decio pinta, eu também posso pintar”, pensou ela. Tanto Décio quanto Solange, portanto, tiraram inspiração do trabalho de Valda, que teve uma carreira artística proeminente, até que adoeceu e começou a viver em grande dificuldade financeira. Valda morreu aos 40 anos, em 1993.
Essa exposição, que fez parte do VII Copene (Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros), que foi realizado entre 16 e 20 de julho na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina), é considerada pelos artistas uma de poucas ações de valorização da cultura negra na cidade. “Eu vejo despontar um pouquinho no carnaval, que os holofotes estão na mulher negra, fora isso muito pouco”, diz Solange, que como professora de arte trabalha para tentar mudar essa realidade. Décio concorda que há barreiras, mas ressalta que a cultura negra está assimilada no dia a dia brasileiro. “A própria cultura do Carnaval, que é uma cultura altamente negra, hoje você percebe que é extremamente compartilhado.”
Obra expressiva não representada
Valda Costa nasceu no Morro da Coloninha, na região continental de Florianópolis, e começou a pintar muito cedo. Segundo Décio David, que a conheceu na escola, a primeira vez que Valda empunhou um pincel foi para fazer um painel a pedido do pai dele, para o Natal. Ela tinha cerca de 12 anos na época. Valda conviveu com grandes nomes da época como Max Moura, Vera Sabino, Janga, Loro, Vecchietti, Meyer Filho e Martinho de Haro.
As obras de Valda são as mais detalhadas entre as dos três artistas expostos no Museu Histórico. As incluídas na mostra, porém, são apenas dois quadros pequenos e, segundo Décio, pouco expressivos. “Essas eram aquelas coisas que ficavam no meio, as entre safras”, diz ele. A verdadeira exuberância de Valda estava em suas mulheres — negras, mulatas, loiras; todas traziam traços africanos. Ela também pintou manifestações culturais como o boi de mamão e os casarios de Florianópolis.
Influências compartilhadas
O estilo naïf de Valda, que estava em voga nos anos 1970 e 1980, quando ela desenvolveu seu trabalho, transparece também nas obras dos outros dois artistas. As múltiplas cores e a representação do negro também são marcantes, além dos traços culturais ilhéus. “O afro é uma coisa muito forte na minha vida, de me amar como mulher negra. Então eu só pinto afro-açoriano”, diz Solange. A figura feminina é forte em seu trabalho, mas também há quadros mais evocativos — como o que retrata pipas misturadas com peças de roupas, que são uma homenagem às lavadeiras e ao vento sul.
Décio tem em seus quadros sempre uma noção de coletividade. “Eu não optei por pintar só negros, eu acredito que o Brasil é essa coisa colorida, essa miscigenação é a nossa riqueza”, explica. Entre os objetos de sua arte estão elementos típicos da Ilha, como a pesca, o boi de mamão e as rendeiras.


fonte: http://www.ndonline.com.br/florianopolis/plural/31642-exposicao-no-museu-historico-reune-quadros-de-artistas-negros-de-florianopolis.html

assistir kiriku online


http://zupi.com.br/africa-cool-e-descolada/



VIDEO

http://g1.globo.com/globo-news/jornal-das-dez/videos/t/todos-os-videos/v/exposicao-no-rio-mostra-colecoes-feitas-por-pesquisadores-da-fiocruz-da-arte-africana/2153254/


TRABALHO 

15  DE NOVEMBRO  &  7  SETEMBRO ETC..

 O corpo humano na cultura e arte africanas é tema de exposição na Fiocruz


A cooperação com os países do continente africano trouxe um efeito positivo inesperado para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além de estabelecer laços nas áreas de educação, pesquisa e saúde, alguns dos pesquisadores brasileiros que participam das missões da Fundação ao continente se apaixonaram pela arte africana e acabaram formando importantes coleções, que serão expostas pela primeira vez ao grande público na mostra O Corpo na Arte Africana.
A exposição, que será inaugurada no dia 17 de setembro, segunda-feira, às 11h30, comemora o sucesso da cooperação Fiocruz-África e marca a aprovação em 2012, pelo Congresso Nacional brasileiro, da abertura do primeiro escritório internacional da Fiocruz, localizado em Maputo, capital de Moçambique.

Corpo e arte


Exposição única, O Corpo na Arte Africana conta com cerca de 140 obras de arte reunidas pelos pesquisadores Wilson Savino, Wim Degrave, Rodrigo Corrêa de Oliveira e Paulo Sabroza. As obras estão divididas em cinco módulos: “Corpo individual & Corpos múltiplos”; “Sexualidade & Maternidade”; “A modificação e a decoração do corpo”; “O corpo na decoração dos objetos”; e “Máscaras como manifestação cultural”. A mostra conta ainda com 14 fotografias cedidas pelo colecionador francês Gérard Lévy, com registros que datam do período entre o fim do século 19 e o início do século 20.
Para Luisa Massarani, chefe do Museu da Vida, a exposição chama a atenção para a colaboração científica entre o Brasil e países africanos. “Mas buscamos contar esta história de uma forma charmosa e inesperada, tendo como ponto de partida a paixão despertada em pesquisadores brasileiros pela arte africana”, disse. “A mensagem subliminar aqui é que ciência e arte caminham juntas”. “Montar a coleção foi um grande prazer e, agora, poder exibi-la e ajudar na valorização da riquíssima arte africana em nosso país é uma oportunidade incrível”, comenta Savino, um dos colecionadores e curador da exposição.
O módulo “Corpo individual & Corpos múltiplos” mostra que muitas vezes uma estátua não representa um homem ou uma mulher, mas um ser humano completo, com uma parte física e uma parte espiritual. As peças de corpos múltiplos simbolizam a complementaridade dos dois gêneros na reprodução dos humanos e também a cooperação nas atividades humanas, como a agricultura, coleta, pesca ou caça.
Em “Sexualidade & Maternidade”, as peças indicam que a sexualidade entre os povos africanos é bastante associada à fertilidade, o que explica a presença, em diversas etnias, de esculturas simbolizando o “casal primordial”, que teria dado origem a cada linhagem. Já representações associadas à maternidade, abundantes na arte africana, demonstram a importância da fecundidade para a mulher.

O continente africano talvez seja o lugar onde o homem mais utilize o corpo como objeto a ser esculpido, submetendo-o a diversas intervenções perenes ou temporárias. É este o tema do módulo “A modificação e a decoração do corpo”. Algumas dessas intervenções corporais funcionam como marcas de pertencimento a uma tribo, a uma classe ou estão ligadas ao status do indivíduo no grupo.
No módulo “O corpo na decoração dos objetos”, é mostrado que representações humanas em desenhos, entalhes e esculturas ornamentam vários objetos e utensílios africanos, como instrumentos musicais, cetros, mobiliário, portas, cachimbos, colheres e recipientes. Além da decoração, estes objetos especiais dão prestígio ao dono e muitas vezes refletem a posição hierárquica que ele ocupa.
O módulo “Máscaras como manifestação cultural” aborda o significado de algumas máscaras, que, ao cobrirem o corpo humano ou uma de suas partes, transformariam aqueles que as vestem na encarnação de divindades ou ancestrais.
Gisele Catel, museóloga e também curadora da exposição, enaltece a importância e diversidade da arte africana. “Temos objetos de cerca de 50 etnias e cada uma delas é um universo. Como estamos fazendo uma exposição unindo todas elas, optamos pelo diálogo direto da obra de arte com o público. O acervo desta exposição é resultado de milhares de anos de arte. A civilização africana é muito antiga e sua arte é milenar”.
O Corpo na Arte Africana, que conta com apoio da Faperj, ocupa a Sala de Exposições temporárias do Museu da Vida até o início de 2013 e pode ser visitada de terça a sexta, das 9h às 16h30, por grupos agendados. No sábado, a visitação é livre, das 10h às 16h.1.1-TEMA – CULTURA AFRO-BRASILEIRA

Abrangência- Educação Infantil- Séries iniciais e finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio
- Coordenação- Professores das Séries Iniciais, Professores da área de Estudos Sociais e Comunicação e Expressão, juntamente com a Coordenação pedagógica da Escola e Equipe Diretiva
Participação – Todos os Professores , Funcionários e alunos da Escola

2- JUSTIFICATIVA:

Para promover a releitura da História do mundo africano, sua cultura e os reflexos sobre a vida dos afro-brasileiros em geral, rompendo com o modelo vigente na sociedade brasileira, garantindo a cidadania e a igualdade racial.
A Lei em si não basta, é preciso que modifiquemos o ensino-aprendizagem para que tenhamos um resultado eficaz, valorizando conhecimentos dessa cultura, fazendo acontecer mudanças necessárias.
Aprendemos a História dos outros, ou parte dela, no entanto a cultura universal inclui feitos Afros de grande importância, entretanto, estes são desconhecidos ou desprezados pela educação brasileira. Uma sociedade democrática e justa, inclui todos os setores da população, não admitindo a existência de distorções, diferenças ou dominação.

3- OBJETIVOS GERAIS:

1- Romper com o modelo pedagógico vigente, incluindo afro-brasileiros na condição de decisório para a construção da sociedade.
2- Proporcionar condições a alunos e professores de apropriarem-se de novos saberes sobre a cultura Afro-brasileira.
3- Promover uma nova visão da História dos Africanos do período colonial, com seus reinados e impérios, sua cultura e os reflexos sobre a vida do afro-brasileiro em geral.
4- Garantir ao Afro-brasileiro a construção de sua personalidade com referência em outros negros.
5- Proporcionar condições ao Afro-brasileiro promover a cidadania e igualdade racial, alcançáveis por meio de uma pedagogia multiracial.

4- OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

1- Identificar tempo e espaço da origem dos grupos africanos que vieram para o Brasil.
2- Reconhecer que o tráfico humano foi uma atividade fundamental para o capitalismo mercantilista.
3- Reconhecer que o Brasil foi o País que mais importou escravos negros.
4- Perceber os diferentes tipos físicos entre os africanos.
5- Perceber os diferentes tipos de religiões, costumes e línguas.
6- Constatar as diferenças e semelhanças de vida entre afro-brasileiros e negros de outros países.
7- Despertar para a africanicidade brasileira em manifestações na arte, esportes, culinária, língua, religião, como elementos de formação da cidadania.
8- Reconhecer o papel do negro na definição e na defesa do território, os Quilombos rurais e urbanos, o negro na periferia e na questão da posse de terras. 
9- Despertar para a questão do trabalho no campo e na cidade.
10-Proporcionar condições para o conhecimento sobre questões relativas a saúde e doenças.
11-Comparar o relacionamento entre africanos na era pré-colonial, no período de dominação européia e na atualidade.
12-Discutir e conhecer as personalidades negras que deixaram ou estão deixando sua contribuição nos diversos setores da sociedade, como expressões culturais, desportivas, artísticas, políticas, musicais, religiosas etc...

6- AÇÕES DO PROJETO:

1- Questionar os alunos sobre o que sabem, que idéias e opiniões, dúvidas ou hipótese sobre o tema em debate, valorizando seus conhecimentos.
2- Propor novos questionamentos.
3- Fornecer novas informações.
4- Desenvolver atividades com diferentes fontes de informações em livros, jornais, revistas, filmes, fotos, visitas, passeios e confrontar dados e abordagem.
5- Trabalhar com documentos variados, edificações, plantas urbanas, mapas, instrumentos de trabalho, rituais, adornos, meios de comunicação, vestimentas, textos, imagens e filmes.
6- Ensinar procedimentos de pesquisa, consulta em fontes bibliográficas, organização de informações coletadas, como obter informações de documentos, como proceder em visitas e estudos.
7- Promover estudos e reflexões sobre diversidade de modo de vida e de costumes dos afros brasileiros.
8- Promover estudos e reflexão sobre a presença na atualidade de elementos afro brasileiros na localidade.
9- Debater questões do dia- a- dia dos afros brasileiros.
10- Propor estudos sobre a diversidade étnico racial da comunidade e suas relações.
11- Construir com os alunos: resumos orais, em forma de textos, gráficos, linha de tempo, criação de brochuras, murais, teatros, danças, coreografias, comidas, vestimentas, instrumentos utilizados no trabalho, nos rituais, nas danças, exposições e estimular a criatividade expressiva.
12- Propor pesquisa específica envolvendo rituais e superstições hoje concebidas que percorreram tempo e espaço na sociedade brasileira envolvendo a etnia afro brasileira.
13- Propor pesquisa científica envolvendo a culinária afro-brasileira e sua inclusão no dia-a-dia do povo brasileiro e em especial da comunidade. 
14- Propor a culminância dos trabalhos em forma de feira pedagógica com apresentações de todas as atividades planejadas.

7- AVALIAÇÃO:
Será considerada satisfatória se todas as etapas dessa atividade Temática forem desenvolvidas, de modo a aperfeiçoar a democracia representativa, a construir consciência de igualdade e percebermos que todos cooperativamente podem construir uma sociedade mais fraterna e justa. Também que se consiga organizar a culminância marcada para o dia 27 de novembro de forma a congregar todas as turmas e suas produções.



Fundação Palmares realiza mostra com peças de 19 países africanos

Esculturas de mulheres (Gana)
A arte e a cultura de 19 países do continente africano estarão em exposição em Brasília a partir de hoje (27) até 6 de setembro, no Salão Negro do Ministério da Justiça. A exposição Arte e Cultura Africana é realizada pela Fundação Cultural Palmares, instituição vinculada ao Ministério da Cultura (FCP/MinC), e integra as ações de aniversário da fundação, que comemorou 24 anos no último dia 22.
São móveis, quadros, esculturas e artefatos, dentre as 130 peças que retratam os costumes dos povos africanos. “A heterogeneidade das práticas culturais existentes em solo africano é marcante e, talvez, a principal contribuição ofertada pelos seus habitantes à humanidade”, declara o curador da exposição, Carlos Eduardo Trindade.
Os objetos expostos fazem parte do acervo das embaixadas de África do Sul, Angola, Argélia, Benin, Burkina Faso, Botsuana, Cabo Verde, Cameroun, Etiópia, Gana, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Mauritânia, Marrocos, Moçambique, Nigéria, Sudão, Zâmbia e Zimbábue.
“A exposição fará com que a distância física imposta pelo Atlântico seja superada, aproximando assim as identidades que valorizam as culturas brasileira e africana”, afirma o presidente da F CP, Eloi Ferreira de Araujo, que garante:  “Com certeza, os visitantes vão ficar maravilhados”.
Matérias primas e obras
O ouro, o bronze e o marfim são utilizados como matérias primas para a criação das esculturas, que assim como as pinturas, trazem a caracterização da figura do homem, mostrando preocupação com os valores morais e religiosos.
Já as máscaras constituem uma síntese dos vários elementos simbólicos e são confeccionadas em barro, marfim, metais e madeira – um dos mais utilizados. Elas são as peças mais conhecidas da plástica africana.
Para o curador Carlos Eduardo Trindade a mostra levará o público a um passeio panorâmico sobre as bases

Quadro Sandálias (Botsuana)
constitutivas da vida comunitária, do trabalho, do lazer, das relações familiares, da religiosidade e do cotidiano dos vários povos que formam a África.
A exposição Arte e Cultura Africana foi desenvolvida pelo Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra da FCP e faz parte da preparação da fundação para a Década dos Povos Afrodescendentes, que terá início em dezembro deste ano, conforme Resolução Organização das Nações Unidas (ONU).
Serviço
Exposição Arte e Cultura Africana
Quando: de 27 de agosto a 6 de setembro de 2012
Onde: Salão Negro do Ministério da Justiça – Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Edifício Sede -  Brasília Visitação: Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h – Entrada franca
(Lara Aliano, Ascom/MinC)
 


http://www.toucanart.com/pt/categories/pinturas/pessoas/africano/

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http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/2010/06/mascaras-africanas-para-colorir-com.html
http://colorir-desenho.com/mascaras-africanas-para-colorir


TODOS OS TIPOS DE ARTE AFRICANA 
escrito em sexta 17 julho 2009 22:56

                                             Introdução 
A arte africana é um conjunto de manifestações artísticas produzidas pelos povos da África subsaariana ao longo da história.
História e características da arte africana 
continente africano acolhe uma grande variedade de culturas, caracterizadas cada uma delas por um idioma próprio, tradições e formas artísticas características. O deserto do Saara atuou e continua atuando como uma barreira natural entre o norte da África e o resto do continente. Os registros históricos e artísticos demonstram indícios que confirmam uma série de influências entre as duas zonas. Estas trocas culturais foram facilitadas pelas rotas de comércio que atravessam a África desde a antiguidade. 
Podemos identificar atualmente, na região sul do Saara, características da arte islâmica, assim como formas arquitetônicas de influência norte-africana. Pesquisas arqueológicas demonstram uma forte influência cultural e artística do Egito Antigo nas civilizações africanas do sul do Saara. 
A arte africana é um reflexo fiel das ricas histórias, mitos, crenças e filosofia dos habitantes deste enorme continente. A riqueza desta arte tem fornecido matéria-prima e inspiração para vários movimentos artísticos contemporâneos da América e da Europa. Artistas do século XX admiraram a importância da abstração e do naturalismo na arte africana. 
A história da arte africana remonta o período pré-histórico. As formas artísticas mais antigas são as pinturas e gravações em pedra de Tassili e Ennedi, na região do Saara (6000 AC ao século I da nossa era).   

Chegada ao Brasil 
A arte africana chegou ao Brasil através dos escravos, que foram trazidos para cá pelos portugueses durante os períodos colonial e imperial. Em muitos casos, os elementos artísticos africanos fundiram-se com os indígenas e portugueses, para gerar novos componentes artísticos de uma magnifíca arte afro-brasileira. 
                             TIPOS DE DANÇAS E BREVE CARACTERIZAÇÃO



DANÇO CONGO - É uma dança teatralizada (ou uma pantomina dançada) que tem lugar na gravana, ao ar livre, por altura das festas religiosas e populares. Cada grupo de Danço Congo é constituído por uma secção musical (três ou quatro tambores, flautas e canzás) e um número variável de figurantes, todos eles hábeis dançarinos: o capitão congo, o lôgôzu, o anju môlê (anjo que morreu), o anju cantá (anjo cantador), o opé pó (figura que executa diversas acrobacias sobre duas andas), Mulogi o feiticeiro, o zuguzugu (ajudante de feiticeiro), três ou quatro bobos, o djabu (diabo) e dez a dezoito soldados dançarinos.






Esta dança frenética, colorida, espectacular, com uma vigorosa - quase violenta - coreografia, conta ao longo de três horas a seguinte história: um rico faleceu e deixou como herança aos seus quatro filhos (os bobos) uma extensa roça. Incapazes de cuidar da propriedade, estes pedem a colaboração do "capitão congo", que aceita e escolhe os seus auxiliares (o lôgôzu passa a ser o guarda da roça). Um dia há festa e os bailarinos dançam orientados pelo capitão. O feiticeiro e o ajudante aproximam-se para observar. O capitão vê-os e ordena ao anju cantá que cante, convidando-os a participar na festa, mas eles não se aproximam. O capitão decide então cercá-los, para os capturar e obrigar a tomar parte na dança. Mais tarde, o feiticeiro e o ajudante conseguem fugir.


Aparece entretanto o opé pó, dançando sobre enormes andas, e os figurantes dispõem-se à sua volta e recomeçam a bailar. Passado algum tempo entra o demónio. O feiticeiro regressa e, com a ajuda do djabu, mata o anju molê (filho de um dos bobos). A tristeza apodera-se de todos. O capitão pede contas ao lôgôzu por ter deixado escapar o feiticeiro, mas ele responde-lhe que a sua função era guardar a roça por fora e não por dentro. Indiferentes ao falecimento do anju molê, os bobos cantam em coro dizendo que não há motivo para a festa terminar. E ela prossegue. 


O Danço Congo foi proibido na época colonial porque as autoridades alegavam que o seu ritmo frenético extenuava os dançarinos, diminuindo o seu rendimento no trabalho.


PLANOS DE AULA - LEI 10.639/03

Plano de Aula: A arte africana e suas influencias

TEMA:
A arte africana e suas influências

JUSTIFICATIVA:
A cultura africana oferece elementos relacionados a todas as áreas do conhecimento onde será trabalhado em todas as séries do ensino fundamental e Médio.

O Ensino da História sempre privilegiou as civilizações que vieram em torno do Mar Mediterrâneo. O Egito estava entre elas, mas raramente, relacionadas a África, tanto que, junto com os outros países do Norte do Continente, pertence a chamada África Branca, termo usado que despreza os povos negros que ali viveram antes das invasões dos persas, gregos e romanos.

O Continente Africano era dividido em Reinos antes da chegada dos Europeus.

O Reino do Congo era dividido em aldeias familiares, distritos e províncias, e todos os governadores eram conselheiros do rei. Esses são comparados com o modo de vida do negro em nosso país, na época da escravidão, nos quilombos e nos dias de hoje.

Historicamente, o Brasil teve uma postura ativa e permissiva diante da discriminação que atinge a população afro-descendente brasileira.
Na geografia abordou-se o processo de colonização e descolonização do continente africano, os Plantations (fronteiras artificiais), Apartheid, deserto do Saara entre outras paisagens naturais.

A África é um imenso continente, com grande diversidade étnica, cultural e política, onde a maioria da população vive em situação de extrema pobreza.
Na Arte abordaremos os elementos da cultura dos povos Africanos, conceituando a arte abstrata e o geometrismo, as danças, mitos, adereços , máscaras, teatro, e a pintura, relacionando essas produções as manistações artísticas do Continente Europeu e América Latina.
"Como a cultura dos povos Africanos é pouco conhecida para nós, fica fácil se deslumbrar com o diferente e esquecer de dar valor às culturas Africanas em sua essência".
OBJETIVO GERAL:

Introduzir o aluno dentro de um processo teórico/prático/os fundamentos teóricos dos elementos constitutivos da cultura Africana, com a interferência da mídia.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
-Conhecer e reconhecer o surgimento da arte Africana dentro de um contexto artístico/cultural/pedagógico com a Interferência da Mídia.
-Proporcionar a compreensão e a aquisição das linguagens artísticas como: O teatro, a música, a dança, o desenho, a escultura, da escutura e a pintura.
-Contextualizar a representação da figura humana na história , como também conhecer o folclore e suas manifestações artísticas.
-possibilitar que o aluno se expresse através do desenho, música, do teatro, da escultura,da arquitetura, da dança e da pintura.
Valorizar a cultura dos povos africanos na sua essência;
Localizar em mapas o caminho geográfico, feito da África para o Brasil;
Destacar as contribuições dos povos afro para a economia brasileira;
Identificar no mapa da África como se deu a colonização européia e como o território africano ficou dividido por essas grandes potências, que delimitaram fronteiras arbitrárias e não respeitaram as diferenças étnicas e culturais entre os povos nativos;
Perceber que foi a partir de 1960 que a maioria dos países africanos tornaram-se independentes. Como era a economia desses povos antes e depois da colonização;
Identificar que a África produz alimentos para exportação e que um dos grandes problemas que os seus povos enfrentam atualmente é o de falta de alimentação, com exceção de alguns países;
Identificar alguns conflitos étnicos, políticos e religiosos de alguns países africanos, comparando-os e mostrar a fragilidade da ONU para resolver esse tipo de problema;
REFERENCIAL TEÓRICO:
-ARTE AFRICANA:

Ela representa os usos e costumes das tribos africanas.O objeto de arte é funcional, desenvolvido para ser utilizado, ligado ao culto dos antepassados, profundamente voltado ao espirito religioso, característica marcante dos povos africano.è uma arte extremamente representativa, chama atenção pela sua forma e estética e os simples objetos de uso diário, como ornamentos e tecidos, expressam muita sensibilidade.Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos.A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima.Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas, as máscaras tem um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais.As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira.Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva.Visitando os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da arte antiga africana no mundo.

AS FORMAS DA ARTE AFRICANA:

A pintura é empregada na decoração das paredes dos palácios reais, celeiros, das choupas sagradas.Seus motivos, muito variados, vão desde formas essencialmente geométricas até a reprodução de cenas de caça e guerra. Serve também para o acabamento das máscaras e para os adornos corporais. A mais importante manifestação da arte africana é, porém, a escultura. a madeira é um dos materiais preferidos. Ao trabalha-la, o escultor associa outras técnicas( cestaria, pintura, colagem de tecido).

MÁSCARAS:


As "máscaras" são as formas mais conhecidas da plástica africana.Constituen síntese de elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões de vontade criadora do africano, foram objetos que mais impressionaram os povos europeus desde as primeiras expoxições em museus do Velho Mundo, através de milhares de peças saqueadas do patrimônio cultural da África, embora sem reconhecimento de seu significado simbólico.

A máscara trasforma o corpo do bailarino que conserva sua individualidade e, servindo-se dele como se fosse um suporte vivo e animado, encarna a outro ser gênio, animal mítico que é representando assim momentaneamente.Uma máscara é um ser que protege quem a carrega.Está destinada a captar a força vital que escapa de um ser humano ou de um animal, no momento da morte.A energia captada na máscara é controlada e posteriormente redistribuída em benifício da coletividade.

DANÇA:

Na dança africana, cada parte do corpo movimenta-se com um ritmo diferente.O s pés seguem a base musical, acompanhados pelos braços que equilibram o balanço dos pés.O corpo pode ser comparado a uma orquestra que, tocando vários instrumentos, harmoniza-os numa única sinfonia. Outra caracterítica fundamental é o policentrismo que indica a existência no corpo e na música de vários centros energéticos, assim como acontece no cosmo.A dança africana é um texto formado por várias camadas de sentidos.Esta dimencionalidade é entendida como a possibilidade de exprimir através e para todos os sentidos.No momento que a sacerdotisa dança para Oxum, ela está criando a água doce não só através do movimento, mas através de todo o aparelho sensorial. A memória é o aspecto ontológico da estética africana.É a memória da tradição, da ancestralidade e do antigo equelibrio da natureza, da época na qual não existiam diferenças, nem separação entre o mundo dos seres humanos e os dos deuses.

PINTURA:

sahara_paint
A pintura parece ser atividade bastante apreciada por essas tribos, realizadas em superfícies como pedras.
O melhor exemplo desse tipo de prática pode ser dado pelas pedras decoradas do Sahara, pintadas durante interrompidos períodos de tempo.
Essas pinturas eram realizadas por nômades pastores que por ali passavam e, muito provavelmente, faziam parte de seus ritos de iniciação para a vida adulta, tema freqüente da arte primitiva.


ESCULTURA E ARQUITETURA:


Entretanto, têm sido de povos agricultores os mais conhecidos exemplos da arte africana, como esculturas, a princípio colecionadas por arqueólogos e etnografistas do Século 19.
A arquitetura também pôde desenvolver-se nessas áreas. Entre os povos migratórios, a escultura só pode ser realizada em pequena escala.
Os Ife, cuja cultura floresceu entre o ano 1000 e 1500 da Era Cristã, na região da Nigéria, eram conhecidos pelo seu estilo de esculturas em bronze mais naturalistas (principalmente nas representações da cabeça, uma vez que o restante do corpo não possuía aproximação com as proporções reais).
É bastante variado os tipos de trabalhos encontrados desse povo, sobretudo pela enorme quantidade de artistas que os realizavam.


MÚSICA:


A música popular da África, como a música tradicional africana, é vasta e variada. A maioria dos gêneros contemporâneos de música popular africana baseada na polinização cruzada com a música popular ocidental. Muitos gêneros da musica popular como blues, jazz, salsa e rumba derivam em diversos graus das musicais tradicionais da África, levadas para as Américas por escravos africanos.
Embora não haja distintamente música pan-africana, não são comuns formas de expressões musicais, especialmente no interior das regiões.





INFLUÊNCIA AFRICANA:


No dia 28 de outubro de 1846, o Presidenrte da República Joaquim Suáres, aboliu a escravidão no Uruguai num processo que começou em 1825.Com a abolição da escravatura, os rituais de dança e africanas foram descritas em alguns documentos em Montevideo e no campo, que ficaram conhecidos como Tangós.

O tango se desenvolveu simultaneamente em Montevideo e em Buenos Aires.Tradicionalmente considera-se uma criação de imigrantes italianos e espanhóis, os conhecedores opinam que a dança e a música africana influenciaram profundamente a música e os movimentos da dança que se associam com o tango.

Chegada ao Brasil: A arte africana chegou ao Brasil através dos escravos, que foram trazidos para cá pelos portugueses durante os períodos colonial e imperial. Em muitos casos, os elementos artísticos africanos fundiram-se com os indígenas e portugueses, para gerar novos componentes artísticos de uma magnifíca arte afro-brasileira.



METODOLOGIA:


Esse trabalho consiste na elaboração e execução da qual demostra como pretendo desenvolver as atividades referente o curso:Introdução à Educação Digital.
Escolhemos no curso em conjunto o tema, que se refere sobre "A Influência das Mídias na Educação".
O referncial teórico menciona sobre a arte na cultura africana e suas influências.
Foi elaborado os planos de aula que serão realizados no ano de 2011, na continuação da 2° etapa do curso com as turmas, do Ensino Fundamental e ensino Médio.
O trabalho será desenvolvido em sala de aula, com atividades diversas:

A contextualização e interpretação histórica, política e cultural de textos contendo dados sobre o processo de colonização européia na África em decorrência da expansão marítimo-comercial e suas conseqüências. E o processo de descolonização desse continente a partir do fim da Segunda Guerra com o enfraquecimento das potências européias;

Trabalhos em mapas (cópias) das divisões por conjuntos regionais com base na localização dos países e com base nos fatores étnicos e culturais atuais;

A partir de vídeos, foram trabalhadas algumas questões da dependência econômica subordinada ao mercado capitalista;
Confecção de cartazes e mapas representando características socioeconômicas e ambientais do continente africano;

Orientação para pesquisa em livros e internet;

Desenvolvimento de debates em sala de aula;

Verificação do caminho geográfico feito da África para o Brasil, por meio do mapa-mundi;

Apresentações de peças de teatro, valorizando a cultura afro num todo: música, instrumentos musicais e culinária;

Confecção de um dicionário com palavras de origem Africana;

Construção de máscaras africanas com saco de pão.

CRONOGRAMA:
Um(1) Bimestre

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Internet, Livros,vídeos e Apostilas.
· Livro didático - 7ª série - Geografia crítica – José William Visentini e Vânia Vlach.
· Vídeos – Os Gideões.
· Brasil – Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicas Raciais e para o Ensino da História.
· Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial – Brasília: Mec. 2005. 35p.
· Revista Nova Escola – Vários autores – São Paulo – edição de novembro de 2004 e 2005.
Fonte: Blog da Diana
ARTE AFRICANA

Arte Africana
Cabeça de metal de um
Obá (Príncipe, entre os africanos) ou um Rei de Benin, 1500 a.C.
Museu de arqueologia e
antropologia, Cambridge.

Máscara Africana
As máscaras sempre foram protagonistas indiscutíveis da Arte Africana.
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Arte Rupestre - Twyfelfontein - Namíbia - Kunene - África

Arte Rupestre - Twyfelfontein -
Namíbia - Kunene - África

ARTE AFRICANA 
A arte africana representa os usos e costumes das tribos africanas. O objeto de arte é funcional e expressam muita sensibilidade. Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos.

A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima. Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas, as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais. As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva. Visitando os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da arte antiga africana no mundo.

História
Máscara do século XVI,
Nigéria, Edo,
Corte de Benin, marfim,
Metropolitan Museum of Art.

Variedade de objetos do cotidiano na arte africana
As origens da história da arte africana está situada muito antes da história registrada. A arte africana em rocha no Saara, em Níger, conserva entalhes de 6000 anos.
As esculturas mais antigas conhecidas são dos Nok cultura da Nigéria, feitas por volta 500 d.C.. Junto com a África Subsariana, as artes culturais das tribos ocidentais, artefatos do Egito antigo, e artesanatos indígenas do sul também contribuíram grandemente para a arte africana. Muitas vezes, representando a abundância da natureza circundante, a arte foi muitas vezes interpretações abstratas de animais, vida vegetal, ou desenhos naturais e formas.
Métodos mais complexos de produção de arte foram desenvolvidos na África Subsariana, por volta do século X, alguns dos mais notáveis avanços incluem o trabalho de bronze do Igbo Ukwu e a terracota e trabalhos em metal de Ile Ife fundição em Bronze e latão , muitas vezes ornamentados com marfim e pedras preciosas, tornou-se altamente prestigiado, em grande parte da África Ocidental, às vezes sendo limitado ao trabalho dos artesãos e identificado com a realeza, como aconteceu com o Benin Bronzes.

Arte Africana Atual

As formas de arte africana
A pintura é empregada na decoração das paredes dos palácios reais, celeiros, das choupas sagradas. Seus motivos, muito variados, vão desde formas essencialmente geométricas até a reprodução de cenas de caça e guerra. Serve também para o acabamento das máscaras e para os adornos corporais. A mais importante manifestação da arte africana é, porém, a escultura. A madeira é um dos materiais preferidos. Ao trabalhá-la, o escultor associa outras técnicas (cestaria, pintura, colagem de tecidos).
Máscara Gelede do Benin no Brasil.
As máscaras africanas

As "máscaras" são as formas mais conhecidas da plástica africana. Constituem síntese de elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões da vontade criadora do africano.
Foram os objetos que mais impressionaram os povos europeus desde as primeiras exposições em museus do Velho Mundo, através de milhares de peças saqueadas do patrimônio cultural da África, embora sem reconhecimento de seu significado simbólico.
A máscara transforma o corpo do bailarino que conserva sua individualidade e, servindo-se dele como se fosse um suporte vivo e animado, encarna a outro ser; gênio, animal mítico que é representando assim momentaneamente. Uma máscara é um ser que protege quem a carrega.
Está destinada a captar a força vital que escapa de um ser humano ou de um animal, no momento de sua morte. A energia captada na máscara é controlada e posteriormente redistribuída em benefício da coletividade. Como exemplo dessas máscaras destacamos as Epa e as Gueledeé ou Gelede.



Máscaras Epa

Máscara Gelede

Opon Ifá

tabuleiro esculpido em madeira. 
Ifá é o nome de um Oráculo africano. É um sistema de adivinhação que se originou na África Ocidental entre os Yorubas, na Nigéria. É também designado por Fa entre os Fon e Afa entre os Ewe. Não é propriamente uma divindade (Orixá), é o porta-voz de Orunmilá e dos outros Orixás.
O sistema pertence as religiões tradicionais africanas mas também é praticado entre os adeptos da Lukumí de Cuba através da Regla de Ocha, Candomblé no Brasil através do Culto de Ifá, e similares transplantadas para o Novo Mundo.
Arte e religião
As civilizações africanas tem uma visão holística e simbólica da vida. Cada indivíduo é parte de um todo, ligados, todos em função do cosmos em uma eterna busca pela harmonia e de equilíbrio. Outro conceito fundamental na filosofia da existência africana é a importância do grupo, para que a comunidade viva, cada fiel deve participar seguindo o papel que lhe pertence em nível espiritual e terreno.
Principais religiões
As únicas religiões que tem relação com a arte africana no Brasil, são o Candomblé, e o Culto aos Egungun efetivamente de origem africana.
O Culto de Ifá em menor número no Brasil é o maior responsável pela divulgação da Yoruba Art em todo mundo, Estados Unidos, Cuba, Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, são os países onde o maior número de peças podem ser encontradas, em museus e coleções particulares.




Escuafro


Egungun

Culto de Ifá
Dança africana
Na dança africana, cada parte do corpo movimenta-se com um ritmo diferente. Os pés seguem a base musical, acompanhados pelos braços que equilibram o balanço dos pés. O corpo pode ser comparado a uma orquestra que, tocando vários instrumentos, harmoniza-os numa única sinfonia.
Outra característica fundamental é o policentrismo que indica a existência no corpo e na música de vários centros energéticos, assim como acontece no cosmo. A dança africana é um texto formado por várias camadas de sentidos. Esta dimensionalidade é entendida como a possibilidade de exprimir através e para todos os sentidos. No momento que a sacerdotisa dança para Oxum, ela está criando a água doce não só através do movimento, mas através de todo o aparelho sensorial. A memória é o aspeto ontológico da estética africana. É a memória da tradição, da ancestralidade e do antigo equilíbrio da natureza, da época na qual não existiam diferenças, nem separação entre o mundo dos seres humanos e os dos deuses.
i
A repetição do padrão-musical manifesta a energia que os fieis estão invocando. A repetição dos movimentos produz o efeito de transe que leva ao encontro com a divindade, muito usado em rituais. O mesmo ato ou gesto é praticado num número infinito de vezes, para dar à ação um caráter de atemporalidade, de continuação e de criação continua. Nas danças africanas o contato contínuo dos pés nus com a terra é fundamental para absorver as energias que deste lugar se propagam e para enfatizar a vida que tem que ser vivida agora e neste lugar, ao contrario das danças ocidentais performadas sobre as pontas a testemunhar a vontade de deixar este mundo para alcançar um outro. Existem várias danças. Entre elas destacam-se: lundu, batuque, Ijexá, capoeira, coco, congadas e jongo.
Ao ritmo do SembaFunanáKuduroSakissPuita,Marrabenta, e outros sons da música folclórica, são dançadas em pequenas coreografias, trabalhando assim os movimentos da anca, o rebolar da bunda , e a facilidade de juntar a agilidade dos braços, pernas e cabeça, num só movimento culminando num trabalho de ritmo corporal.


fonte:http://dancetolive.blogs.sapo.pt/1328.html

Tipos de Danças Africanas menos comuns:
Kizomba Ritmo quente, originário de Angola, não pára de conquistar cada vez mais praticantes. É uma das danças sempre tocadas nas discotecas, não só africanas. Quente, suave, apaixonante… Vários estilos, técnicas, influencias. Toda variedade e diversidade de Kizomba.
Semba É uma dança de salão angolana urbana. Dançada a pares, com passadas distintas dos cavalheiros, seguidas pelas damas em passos totalmente largos onde o malabarismo dos cavalheiros conta muito a nível de improvisação. O Semba caracteriza-se como uma dança de passadas. Não é ritual nem guerreira, mas sim dança de divertimento principalmente em festas, dançada ao som do Semba.

Kizomba

Dança de Cabo Verde



Semba

Dança Africana Tribal

Dança Africana Tribal

Danças Caboverdianas Toda a variedade de ritmos originários de Cabo Verde: Funána, Mazurka, Morna, Coladera, Batuque.
Danças Tribais Uma forte característica trazida para o Estilo Tribal das danças tribais é a coletividade. Não há performances solos no Estilo Tribal. As bailarinas, como numa tribo, celebram a vida e a dança em grupo. Dentre as várias disposições cênicas do Estilo Tribal estão a roda e a meia lua. No grande círculo, as bailarinas têm a oportunidade de se comunicarem visualmente, de dançarem umas para as outras, de manterem o vínculo que as une como trupe. Da meia lua, surgem duetos, trios, quartetos, pequenos grupos que se destacam para levar até o público esta interatividade
MÚSICA:

A música popular da África, como a música tradicional africana, é vasta e variada. A maioria dos gêneros contemporâneos de música popular africana baseada na polinização cruzada com a música popular ocidental. Muitos gêneros da musica popular como blues, jazz, salsa e rumba derivam em diversos graus das musicais tradicionais da África, levadas para as Américas por escravos africanos.
Embora não haja distintamente música pan-africana, não são comuns formas de expressões musicais, especialmente no interior das regiões.

fonte:http://professoraezilda.blogspot.com
Esculturas
Esculturas em marfim
A produção em madeira com marfim incrustado. Em menor quantidade estão os objetos esculpidos em pedra dura.

Esculturas em madeira
A escultura em madeira é a fabricação de múltiplas figuras que servem de atributo às divindades, podendo ser cabeças de animais, figuras alusivas a acontecimentos, fatos circunstanciais pessoais que o homem coloca frente às forças. Existem também objetos que denotam poder, como insígnias, espadas e lanças com ricas esculturas em madeira recoberta por lâminas de ouro sempre denotando um motivo alusivo à figura dos dignitários. Os utensílios de uso cotidiano, portas e portais para suas casas, cadeiras e utensílios diversos sempre repetindo os mesmo desenhos estilísticos.

Escultura da tribo Makonde, da África Oriental, c. 1974.
Além das esculturas em madeira existem os objetos confeccionados com fragmentos de vidro das mais variadas cores, colocados em gorros, possuindo uma gama de figuras humanas e de animais, feitas com fio de algodão que passam por todo o tecido, colocados sempre em combinação vertical. As pedras podem ser alternadas por Cowrys, canudilhos metálicos ou de seda e algodão.

Os tecidos são lisos ou estampados, os bordados são rebordados com linhas e com pedras de vidro. Confeccionam roupas longas e gorros. A inventividade do bordado com pedras de vidro está muito espalhada nas populações da República da Nigéria. Os suportes para abanos, crinas e rabos de animais, também decoram com pedras de vidro, canudilhos e cauris.

Tecido Kente do Gana.
PINTURA EM TECIDO
Os tecidos e o vestuário chegaram a um desenvolvimento plástico considerável em zona de cultura urbana, assimilando muitos elementos da indumentária islâmica e outros introduzidos pelos europeus colonialistas.
O tear horizontal, permitiu a confecção variada de tiras que posteriormente se juntam longitudinalmente para formar tecidos maiores. Deste tipo de confecção o mais característico é o chamado Kente, entre os Ashanti. Ainda entre estes tecidos está o estampado chamado Denkira, com figuras diferentes que se combinam para estruturar um desenho ou determinar um motivo fundamental. Os desenhos são imersos em uma tintura vegetal e impressos em tecido branco estendido em uma almofada.

Pintura Africana. em Prancha de Surf
artista plástico e empresário Haroldo Lousada


Pintura em tela
Artista Isabelle Vital

Pintura em tela 
Artista Keith Mallett
http://antonialucia2009.blogspot.com/2011/02/pinturas-africanas.html

Materiais usados

Ferro


O ferro é utilizado à partir de uma prancha fundida mediante pressão e calor. São confeccionados muitos atributos em várias formas pelos Abomei, de quem é a imagem da entidade Gu, dono do ferro representado por uma figura antropomorfa. Com a mesma técnica são encontrados vários atributos a variadas entidades e também vários instrumentos musicais.
Nestas, os detalhes da figura humana estão um pouco resumidos, destacando algumas marcas regionais, e nisto, assim como nas proporções gerais, diferem das de Ifé, nas que se percebe a procura dos modelos anatômicos, como se fossem retratos, dentro de um tamanho menor. As cabeças de bronze apresentam variedades de caracteres faciais, presos em detalhes sutis que permitem apreciar diferentes expressões nos rostos e até incluem algumas deformações anatômicas.

Os turistas também tem sido responsáveis por uma nova demanda das artes, particularmente por máscaras decorativas e esculturas africanas feitas de marfim e ébano. O desenvolvimento das escolas de arte e arquitetura em cidades africanas, tem incentivado os artistas a trabalhar com novos meios, tais como cimento, óleo, pedras, alumínio, com uma utilização de diferentes cores e desenhos. Ashira Olatunde da Nigéria e Nicholas Mukomberanwa de Zimbábue estão entre os maiores patrocinadores desse novo tipo de arte na África.
Fonte: http://historiadasartesvisuais.blogspot.com/2011/06/function-setattributeonloadobject_26.html
Influência africana no mundo

Brasil
>>>>> O tráfico internacional de escravos da África subsaariana para o Brasil foi um movimento migratório, embora forçado. Seu início ocorreu na segunda metade do século XVI, e desenvolveu-se no século XVIII, atingiu seu ápice por volta de 1845 até ser bruscamente extinto em 1850. Foi, certamente, a maior migração forçada da História Mundial.
Desde que chegaram a participação da cultura africana na cultura brasileira é cada vez maior.
A Lei Áurea (Lei Imperial n.º 3.353), sancionada em 13 de maio de 1888, foi a lei que extinguiu a escravidão no Brasil. Foi precedida pela lei n.º 2.040 (Lei do Ventre Livre), de 28 de setembro de 1871, que libertou todas as crianças nascidas de pais escravos, e pela lei n.º 3.270 (Lei Saraiva-Cotejipe), de 28 de setembro de 1885, que regulava "a extinção gradual do elemento servil".
Foi assinada por Dona Isabel, princesa imperial do Brasil, e pelo ministro da Agricultura da época, conselheiro Rodrigo Augusto da Silva. O Conselheiro Rodrigo Silva fazia parte do Gabinete de Ministros presidido por João Alfredo Correia de Oliveira, do Partido Conservador e chamado de "Gabinete de 10 de março". Dona Isabel sancionou a Lei Áurea, na sua terceira e última regência, estando o Imperador D. Pedro II do Brasil em viagem ao exterior.
A Cultura africana se confunde com a cultura brasileira em diversos aspectos, desde palavras já incorporadas à nossa língua há muito tempo, como na gastronômia do país inteiro. Também tem sua influência na moda, no artesanato, na dança, na religião, instrumentos musicais e em praticamente todos os nossos costumes, principalmente na música, em que o Samba e outros ritmos são ícones do Brasil.

América Latina
>>>>> No dia 28 de Outubro de 1846, o Presidente da República Joaquin Suárez, aboliu a escravidão no Uruguai num processo que começou em 1825. Com a abolição da escravidão, os rituais de dança africanos foram descritos em alguns documentos em Montevideo e no campo, que ficaram conhecidos como Tangós.
O tango se desenvolveu simultaneamente em Montevideo e em Buenos Aires. Tradicionalmente considera-se uma criação de imigrantes italianos e espanhóis, os conhecedores opinam que a dança e a música africana influenciaram profundamente a música e os movimentos da dança que se associam com o tango.
Picasso e a África
Pablo Picasso (1881-1973), mesmo nunca tendo ido a África, produzia obras com máscaras e estátuas que ele tinha com ele enquanto trabalhava. Picasso dizia que o "vírus" da arte africana o tinha contagiado.

Máscara africana e uma obra de Picasso

Obras de Picasso
Influenciado pela cultura africana

Fonte:http://artesvisuaisnaescolaclasse4.blogspot.com/2009/05/o-artista-pablo-picasso-e-arte-africana.html


EXERCICIO PARA NOTA
ARTE AFRICANA:

Ela representa os usos e costumes das tribos africanas.O objeto de arte é funcional, desenvolvido para ser utilizado, ligado ao culto dos antepassados, profundamente voltado ao espirito religioso, característica marcante dos povos africanos. É uma arte extremamente representativa, chama atenção pela sua forma e estética e os simples objetos de uso diário, como ornamentos e tecidos, expressam muita sensibilidade.Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos.A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima. Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas. As máscaras tem um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais.As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva.Visitando os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da arte antiga africana no mundo. Na dança africana, cada parte do corpo movimenta-se com um ritmo diferente.Os pés seguem a base musical, acompanhados pelos braços que equilibram o balanço dos pés.O corpo pode ser comparado a uma orquestra que, tocando vários instrumentos, harmoniza-os numa única sinfonia. Outra caracterítica fundamental é o policentrismo que indica a existência no corpo e na música de vários centros energéticos, assim como acontece no cosmo.A dança africana é um texto formado por várias camadas de sentidos. Esta dimencionalidade é entendida como a possibilidade de exprimir através e para todos os sentidos.No momento que a sacerdotisa dança para Oxum, ela está criando a água doce não só através do movimento, mas através de todo o aparelho sensorial. A memória é o aspecto ontológico da estética africana.É a memória da tradição, da ancestralidade e do antigo equelibrio da natureza, da época na qual não existiam diferenças, nem separação entre o mundo dos seres humanos e os dos deuses.

EXERCICIO

1) QUAL É A CARACTERÍSTICA MARCANTE DOS POVOS AFRICANOS?
2) COMO A ARTE AFRICANA CHAMA ATENÇÃO?
3) NAS PINTURAS QUAL O PAPEL DA FIGURA HUMANA?
4) QUAIS AS MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS PELOS ARTISTAS AFRICANOS PARA FAZER ESCULTURAS?
5) QUAL O SIGNIFICADO DAS MÁSCARAS AFRICANAS?
6) NA DANÇA O CORPO É COMPARADA A QUE?
7) O QUE INDICA O POLICENTRISMO?
8) O QUE ACONTECE NO MOMENTO QUE A SACERDOTISA DANÇA PARA OXUM?
9) O QUE É A DANÇA AFRICANA?

fonte



AFRICA  - ALUNOS ESCOLA EEB JOÃO DAGOSTIM 4º LINHA