O que dizer de Vincent van Gogh? Eu tenho uma paixão platônica por ele desde os meus sete anos quando tive uma aula de educação artística sobre suas obras e sua vida. Encantei-me e desde então é meu pintor favorito. Tudo que sei sobre arte, todo o meu interesse, toda a minha curiosidade existe por causa dele. É um dos seres mais influentes do mundo e o seu demasiado desejo de ser simplesmente humano vai além de algo comovente.
Vincent
Vincent van Gogh era epilético, depressivo e colecionava estampas japonesas. É, comecemos assim a falar sobre ele. Nasceu no dia 30 de março de 1853 na Holanda. Era um gênio torturado por sua própria emoção e quando foi diagnosticado como um homem mentalmente afetado viu nisso a oportunidade de sagrar-se, de tornar-se reconhecido. Foi a partir daí que deixou a Holanda para viver em Londres, tendo em mente apenas um objetivo que não era pintar, mas sim pregar a palavra divina, salvar almas, mostrar para os miseráveis que era possível ser feliz se analisassem as coisas mais infames da vida. Esse foi o primeiro fracasso de Vincent. Ninguém se importava com suas palavras. Mesmo sendo um leitor assíduo de Dickens, Shakespeare e Victor Hugo, seus discursos eram fracos. Não bastava sem um grande pensador ou intelectual. As pessoas ao seu redor não ligavam.
A Pair of Shoes, 1885
Quando tinha 30 anos resolveu largar a bíblia para pintar. Simples assim. Sem nenhum curso, sem nenhuma aula, sem saber manusear um pincel. Tomou essa decisão certo de que através de seus quadros poderia tocar os pobres. Mostrar a eles que seria possível sonhar mesmo vivendo de desgraças. Para Vincent, o paraíso estava nas coisas mais simples como as folhas das árvores, o sol, o vento batendo na cara... Vale lembrar que esses pensamentos otimistas não o livravam de seu temperamento grosseiro, irritável. Foi nesse período que conheceu sua grande musa: Sien, uma mãe sozinha e abandonada, igualmente miserável. Vincent considerava a convivência com ela como uma influência positiva para sua criatividade. Sua família ao saber das condições de vida que ele levava em Londres o rejeitaram, exceto seu irmão Théo que passou a apoia-lo em sua carreira como pintor.
Sien retratada por Vincent, 1885
Seu primeiro grande quadro é o famoso “Os Comedores de Batata” de 1885. Vincent justificava as cores sujas, os tons escuros e a aparência “amarronzada” do quadro dizendo que queria mostrar que os comedores haviam arrancado as batatas do solo com suas próprias mãos, haviam conquistado aquela refeição através do esforço do trabalho honesto.
The Potato Eaters, 1885
Logo em seguida, Vincent mudou-se para Paris e sua maneira de pintar também sofreu uma forte influência do espírito otimista parisiense, sendo visível através da presença de mais luz e cores em suas pinturas. Diferenciava-se dos demais impressionistas da época porque retratava a melancolia de Paris, os sentimentos negativos mais intensos como a raiva. Foi nesse período que conheceu Paul Gauguin e então, teve a ideia de unir-se a ele. A união não aconteceu de imediato porque Gauguin retornou para Londres enquanto Vincent permaneceu em Paris.
Café Terrace at Night, 1888
Em 1888, Vincent partiu para Provença onde teria o ano mais frenético e angustiante de sua vida, tendo ao mesmo tempo a fase mais criativa de sua carreira artística. Foi nesse lugar que ele começou a pintar os campos de trigo e os girassóis, visíveis no quadro “O Semeador”. Vincent costumava definir seus quadros como grandes orgasmos. Curioso ou não, dizia também que transar e pintar muito não combinava, porque tanto uma coisa quanto a outra amolecia o cérebro.
O Semeador, 1888
Théo resolveu patrocinar Gauguin com a condição de que o mesmo fosse trabalhar junto com Vincent. Mesmo receoso por ter que conviver com ele, Gauguin aceitou a proposta. Vincent não pintava baseando-se em questões estéticas, mas sim na emoção que seria possível passar através das cores selecionadas. Enquanto Gauguin não chegava, ele ansiava pela convivência dos dois e foi ai que surgiu seu vício por absinto. Conheceu nessas mesmas condições a família Roulin. Era uma família feliz, tranquila, normal e que fazia muito bem a Vincent por distrai-lo e tira-lo do modo de viver autodestrutivo. Chegava a dizer que os amava.
Retrato do carteiro pai de família, Joseph Roulin, 1888
Sra. Roulin, 1888
O jovem Armand Roulin, 1888
Gauguin finalmente começou a viver com Vincent, mas a relação dos dois não ficou nada bem depois de um mês. Tinham filosofias artísticas muito diferentes. Enquanto Gauguin considerava o ato de pintar como algo passageiro, uma inspiração que vem e vai, Vincent jurava que pintar era dar todo o suor e trabalho para concretizar algo real, permanente. Sua alta produção, às vezes com direito a mais de um quadro por dia, começou a irritar Gauguin, despertando nele um sentimento de inveja. Tomado por isso, pintou o quadro “Van Gogh pintando girassóis”, algo chulo, representando Vincent com o rosto desajustado, como um simples pintor sentado analisando um vaso. Reduziu a intensidade dele meramente a isso. Quando viu o quadro, Vincent disse que Gauguin havia o retratado como um louco.
Van Gogh pintando Girassóis por Paul Gauguin, 1888
Com o relacionamento cada vez pior, Gauguin o abandonou numa certa noite para dormir num hotel. Vincent, por volta da meia noite, foi ao seu bordel favorito e entregou para uma das prostitutas um papelote. Nele estava embrulhado um pedaço de sua orelha. Na parte da manhã quando Gauguin resolveu retornar ao estúdio, encontrou policiais e sangue por toda parte. Esse famoso acontecimento levou Vincent a internar-se num hospício, temendo que nunca mais se recuperasse, tendo espasmos de loucura sem cura que o levavam a comer a tinta de seus próprios tubos.
Autorretrato com a orelha cortada, 1889
No hospício Vincent começou a aperfeiçoar sua pintura. Em 1889 pintou seu último autorretrato e considerou que tentar suicídio era como recuar da margem de um rio ao ver que a água é fria. Théo decidiu manda-lo para Auvers Sur Oise, lugar um pouco distante de Paris, sob a vigia do Dr. Paul Gachet.
Dr Paul Gachet, 1890
É nessa fase que Vincent começou a revolucionar seu modo de pintar. Sua recuperação chegou a ser cogitada já que era visto vivendo bem, recebendo a visita dos familiares e feliz. Théo acreditava que finalmente seu irmão estava salvo, mas não era isso que realmente acontecia.
Seu último Autorretrato, 1889
Eis o quadro revolucionário, a grande obra prima de Vincent van Gogh: O Campo de Trigo com Corvos, pintado um pouco antes de sua morte.
Campo de Trigo com Corvos, 1890
Foi sua primeira obra vendida e reconhecida graças à falta de perspectiva, já que ao observar o quadro não sabemos exatamente para o que estamos olhando, e os corvos que aparentam ora voar para longe, ora voar para perto, além das cores pulsantes. O quadro era um bloco de cor vivo e inaugurou o Modernismo e o Expressionismo.
Vincent estava no ápice de sua carreira, artisticamente lúcido, mas a loucura continuava a destruir seu lado emocional. Não suportava mais os espasmos e acompanhado por isso, surgia a ideia de que sua família havia o abandonado de vez.
Vincent estava no ápice de sua carreira, artisticamente lúcido, mas a loucura continuava a destruir seu lado emocional. Não suportava mais os espasmos e acompanhado por isso, surgia a ideia de que sua família havia o abandonado de vez.
Skull With Cigarette, 1886
Théo o encontrou morto em seu estúdio. Vincent havia dado um tiro no próprio abdômen e já estava completamente inconsciente. Havia cometido suicídio e a tentativa de salva-lo foi em vão. Théo morreu um ano depois por causa de uma doença grave.
Vincent morreu com a esperança de que teria seu trabalho reconhecido pela emoção que sempre depositava em cada pincelada. É revoltante saber que poucos anos depois, seus quadros começaram a ser vendidos por milhões. O importante e, talvez, confortante é ter noção de que pelo menos hoje em dia sua obra é reconhecida e emociona milhares de pessoas ao redor de todo mundo.
Edgar Degas Danseuses montant un escalier, 1886/1890
Giovanni Boldini Scène de fête au Moulin Rouge, 1889
Edouard Manet La serveuse de bocks, 1878/1879
Louis Hawkins La tour Eiffel, 1889
Toulouse-Lautrec Mulher com Luvas, 1889
Georges Garen A Iluminação da Torre Effeil, 1889
Camille Pissarro Jeune paysanne faisant du feu, 1888
Claude Monet Impressão Sol Nascente, 1872
Claude Monet O Lago das Ninfeias, Harmonia Verde, 1899
Edouard Manet O Tocador de Pífaro, 1866
Auguste Renoir Ao Piano, 1893
Paul Cezanne Nature morte à la soupière, 1877
Vincent van Gogh La Salle de Danse à Arles, 1888
Amor als Sieger de Caravaggio, por volta de 1600
A Vênus de Urbino (1538) do italiano Tiziano
O julgamento de Paris (gravura de 1520) – Marcantonio Raimondi
Almoço na Relva (1863) - Manet
Vincent morreu com a esperança de que teria seu trabalho reconhecido pela emoção que sempre depositava em cada pincelada. É revoltante saber que poucos anos depois, seus quadros começaram a ser vendidos por milhões. O importante e, talvez, confortante é ter noção de que pelo menos hoje em dia sua obra é reconhecida e emociona milhares de pessoas ao redor de todo mundo.
IMPRESSIONISMO - PARIS E A MODERNIDADE
em pintura por fernanda pacheco em 11 de out de 2012 às 00:18
A exposição do momento, pelo menos aqui em São Paulo, é a Impressionismo: Paris e a Modernidade e isso todo mundo sabe. Não é todo dia que a gente pode ver 85 obras diretamente do acervo do Museu d’Orsay com quadros de mestres como Renoir, Monet, Manet, Bazille e Degas! É eu sei que esse papo parece bobeira, mas pra quem tem interesse por Arte, ver o trabalho desses pintores é equivalente a um grande show de rock (a banda eu deixo por sua conta).
O Centro Cultural Banco do Brasil ficou pequeno para tamanha exposição que está distribuída em todos os andares e é dividida a partir de temas opostos como “Paris é uma Festa!” e “A Vida Silenciosa”.
No início você vê obras que não são tão conhecidas, mas que deram um empurrão para que o Impressionismo acontecesse, como o belíssimo quadro de Maximilien Luce “Le quai Saint-Michel et Notre-Dameen ”. O que mais chama atenção é a distribuição de cores e a forma como o pintor utilizou a luz.
Nesse mesmo andar começam a aparecer as estrelas: Monet, Manet e as bailarinas de Degas! A experiência mais incrível que eu recomendo para quem fica frente a frente com os quadros impressionistas, é analisar de perto a distribuição das cores. Parece uma bagunça, cheia de manchas e linhas que você não sabe onde começam e nem onde terminam, mas quando você resolve dar um passo para trás, o fenômeno acontece: tudo aquilo se une numa coisa só!
O Centro Cultural Banco do Brasil ficou pequeno para tamanha exposição que está distribuída em todos os andares e é dividida a partir de temas opostos como “Paris é uma Festa!” e “A Vida Silenciosa”.
No início você vê obras que não são tão conhecidas, mas que deram um empurrão para que o Impressionismo acontecesse, como o belíssimo quadro de Maximilien Luce “Le quai Saint-Michel et Notre-Dameen ”. O que mais chama atenção é a distribuição de cores e a forma como o pintor utilizou a luz.
Nesse mesmo andar começam a aparecer as estrelas: Monet, Manet e as bailarinas de Degas! A experiência mais incrível que eu recomendo para quem fica frente a frente com os quadros impressionistas, é analisar de perto a distribuição das cores. Parece uma bagunça, cheia de manchas e linhas que você não sabe onde começam e nem onde terminam, mas quando você resolve dar um passo para trás, o fenômeno acontece: tudo aquilo se une numa coisa só!
Edgar Degas Danseuses montant un escalier, 1886/1890
Muitos consideram o Modernismo como o rompimento oficial entre a arte clássica tipicamente acadêmica e a arte contemporânea. Eu costumo colocar muita fé no fato de que os impressionistas foram os pioneiros nisso. Um exemplo é o quadro “Cena de Festa em Moulin Rouge” do pintor Giovanni Boldini, onde as pessoas são espontâneas, reais e até nos convence de que o pintor vivenciou aquilo como se fosse uma cena cotidiana. Não há alguém posando, nem corpos perfeitos, muito menos um retrato.
Giovanni Boldini Scène de fête au Moulin Rouge, 1889
Manet, no quadro “A Garçonete com Cervejas”, revoluciona desde o título da obra. Quem, em pleno século 19, imaginaria um ponto de vista TÃO realista e comum? É como se o espectador fosse convidado a participar da cena.
Edouard Manet La serveuse de bocks, 1878/1879
A grande noção de perspectiva dos impressionistas também fica evidente no quadro “A torre Eiffel” de Louis Hawkins. Um dos quadros que mais chama a atenção durante a visita.
Louis Hawkins La tour Eiffel, 1889
As coisas começam a ficar animadas com a figura marcante da belle époque francesa: o artista Toulouse-Lautrec. As obras passam a retratar a cultura efervescente da Paris do começo do século 20. Você consegue visualizar o quadro “A Mulher de Luvas” de Lautrec e “A Iluminação da Torre Effeil” de Georges Garen que retrata a inauguração dela na fase em que o barão Haussmann renovou a cidade.
Toulouse-Lautrec Mulher com Luvas, 1889
Georges Garen A Iluminação da Torre Effeil, 1889
A presença de Monet e Renoir é extremamente marcante em todos os andares. No decorrer da exposição outro nome fica frequente: Camille Pissarro. Seus quadros são famosos pelos pontilhados coloridos e sua característica mais marcante é a distribuição de pinceladas. De todos os impressionistas, ele era o que entrava com mais cores.
Camille Pissarro Jeune paysanne faisant du feu, 1888
O objetivo dos impressionistas era simples: mostrar a impressão deles em relação ao que lhes era apresentado. Sim, é óbvio! O movimento levou esse nome justamente porque Monet nomeou um de seus quadros de “Impressão Sol Nascente”.
Claude Monet Impressão Sol Nascente, 1872
Nessa exposição a gente ainda tem a possibilidade de ver os clássicos do impressionismo como "O Lago das Ninfeias, Harmonia Verde" de Monet, “O Tocador de Pífaro” de Manet, “Ao Piano” de Renoir e “Nature morte à la soupière” de Cézanne. A exposição é quase infinita! Tem muita coisa para ver e se encantar.
Claude Monet O Lago das Ninfeias, Harmonia Verde, 1899
Edouard Manet O Tocador de Pífaro, 1866
Auguste Renoir Ao Piano, 1893
Paul Cezanne Nature morte à la soupière, 1877
A minha única frustração, é que eles apresentam apenas um quadro do van Gogh, o “La Salle de Danse à Arles” no último piso da exposição junto com alguns outros quadros de Gauguin e Cézanne. Isso faz sentido, já que van Gogh é considerado neoimpressionista porque começou a pintar depois da inauguração do movimento e das exposições independentes da época. A minha dica é essa: não vá com muita expectativa se você, assim como eu, for fã de van Gogh.
Vincent van Gogh La Salle de Danse à Arles, 1888
Agora, se você não quiser enfrentar a fila de 2h para ver tudo isso ao vivo, ou quiser segurar a ansiedade e esperar mais um pouco, você tem que, NO MÍNIMO, dar uma passeada no site do Museu d’Orsay. Lá têm todas essas obras, além do vasto acervo que lá reside.
http://www.musee-orsay.fr/fr/collections/bienvenue.html
http://www.musee-orsay.fr/fr/collections/bienvenue.html
Impressionismo: Paris e a Modernidade – Obras-Primas do Museu d’Orsay
MANET E A OUSADIA IMPRESSIONISTA
em pintura por fernanda pacheco em 11 de out de 2012 às 00:02 | 1 comentário
Grandes pintores como o espanhol Diego Velázquez (1599 - 1660) e o italiano Caravaggio (1571 - 1610) são reconhecidos por terem realizado obras com muita profundidade, volume e traços praticamente realistas. São remanescentes da arte renascentista, lembrando que ambos pertenceram a momentos diferentes, no caso do Caravaggio que gerou sua própria categoria: o Caravaggismo.
As Meninas de Velázquez, 1656.
As Meninas de Velázquez, 1656.
Amor als Sieger de Caravaggio, por volta de 1600
É a partir do pintor francês Édouard Manet (1832 - 1883) que a arte passa a romper com o estilo clássico, mas não totalmente como mostrarei mais adiante. Ano passado tive o prazer de fazer algumas aulas com o crítico de arte Rodrigo Naves e ele foi mostrando como Manet soube inovar, sendo um dos principais nomes do Impressionismo.
Édouard Manet - In the conservatory (1879)
Édouard Manet - In the conservatory (1879)
Na época, pintar pessoas de costas, conversando, apoiadas, enfim... Em posições assim, cotidianas, era um alvoroço! Quase uma ofensa à pintura clássica. E se não bastasse isso, Manet resolveu escandalizar quando fez sua versão do quadro A Vênus de Urbino do pintor italiano Tiziano, grande representante da escola renascentista. A inspiração veio daqui:
A Vênus de Urbino (1538) do italiano Tiziano
E Manet fez a partir dai sua versão, a Olympia:
Olympia (1863)
Olympia (1863)
Na época o quadro foi considerado um escândalo! Como um pintor poderia se atrever a pintar algo tão ofensivo? Trocar Vênus por uma... Prostituta? Há indícios de que a Olympia fosse uma delas através de elementos como os tamanquinhos nos pés, a negra entregando flores que seria um agrado de algum pretendente e o gato preto. Além de detalhes bobinhos como o lacinho no pescoço. A pintura, quase plana quando comparada com a de Tiziano foi desprezada por muito tempo. Manet tinha essa mania de pegar uma imagem clássica e incorporar em seus quadros impressionistas. Abaixo mais um exemplo:
O julgamento de Paris (gravura de 1520) – Marcantonio Raimondi
Almoço na Relva (1863) - Manet
A princípio a gente pode até achar que uma coisa não possui nenhuma relação com a outra, mas veja só o recorte abaixo, destacando um pedaço da gravura inspirada no outro renascentista, Rafael:
Pois é, senhoras e senhores. A questão aqui não é considerá-lo um plagiador, copiador ou qualquer outra coisa do gênero. Quem conhece as obras dele sabe de sua genialidade. O que vale ser reforçado é que além de desconstruir o jeito clássico de se fazer arte, Manet soube como ninguém provocar e ousar na hora de realizar suas obras. Acredito que seja uma grande realização para um artista chocar, causar espanto, ir contra a maré...
Pois é, senhoras e senhores. A questão aqui não é considerá-lo um plagiador, copiador ou qualquer outra coisa do gênero. Quem conhece as obras dele sabe de sua genialidade. O que vale ser reforçado é que além de desconstruir o jeito clássico de se fazer arte, Manet soube como ninguém provocar e ousar na hora de realizar suas obras. Acredito que seja uma grande realização para um artista chocar, causar espanto, ir contra a maré...
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