A arte africana chegou ao Brasil através dos escravos, que foram trazidos para cá pelos portugueses durante os períodos colonial e imperial. Em muitos casos, os elementos artísticos africanos fundiram-se com os indígenas e portugueses, para gerar novos componentes artísticos de uma magnifíca arte afro-brasileira.
Esta dança frenética, colorida, espectacular, com uma vigorosa - quase violenta - coreografia, conta ao longo de três horas a seguinte história: um rico faleceu e deixou como herança aos seus quatro filhos (os bobos) uma extensa roça. Incapazes de cuidar da propriedade, estes pedem a colaboração do "capitão congo", que aceita e escolhe os seus auxiliares (o lôgôzu passa a ser o guarda da roça). Um dia há festa e os bailarinos dançam orientados pelo capitão. O feiticeiro e o ajudante aproximam-se para observar. O capitão vê-os e ordena ao anju cantá que cante, convidando-os a participar na festa, mas eles não se aproximam. O capitão decide então cercá-los, para os capturar e obrigar a tomar parte na dança. Mais tarde, o feiticeiro e o ajudante conseguem fugir.
PLANOS DE AULA - LEI 10.639/03
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- Publicado em Sábado, 27 Novembro 2010 12:15
TEMA:
A arte africana e suas influências
JUSTIFICATIVA:
A cultura africana oferece elementos relacionados a todas as áreas do conhecimento onde será trabalhado em todas as séries do ensino fundamental e Médio.
O Ensino da História sempre privilegiou as civilizações que vieram em torno do Mar Mediterrâneo. O Egito estava entre elas, mas raramente, relacionadas a África, tanto que, junto com os outros países do Norte do Continente, pertence a chamada África Branca, termo usado que despreza os povos negros que ali viveram antes das invasões dos persas, gregos e romanos.
O Continente Africano era dividido em Reinos antes da chegada dos Europeus.
O Reino do Congo era dividido em aldeias familiares, distritos e províncias, e todos os governadores eram conselheiros do rei. Esses são comparados com o modo de vida do negro em nosso país, na época da escravidão, nos quilombos e nos dias de hoje.
Historicamente, o Brasil teve uma postura ativa e permissiva diante da discriminação que atinge a população afro-descendente brasileira.
Na geografia abordou-se o processo de colonização e descolonização do continente africano, os Plantations (fronteiras artificiais), Apartheid, deserto do Saara entre outras paisagens naturais.
A África é um imenso continente, com grande diversidade étnica, cultural e política, onde a maioria da população vive em situação de extrema pobreza.
Na Arte abordaremos os elementos da cultura dos povos Africanos, conceituando a arte abstrata e o geometrismo, as danças, mitos, adereços , máscaras, teatro, e a pintura, relacionando essas produções as manistações artísticas do Continente Europeu e América Latina.
"Como a cultura dos povos Africanos é pouco conhecida para nós, fica fácil se deslumbrar com o diferente e esquecer de dar valor às culturas Africanas em sua essência".
OBJETIVO GERAL:
Introduzir o aluno dentro de um processo teórico/prático/os fundamentos teóricos dos elementos constitutivos da cultura Africana, com a interferência da mídia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
-Conhecer e reconhecer o surgimento da arte Africana dentro de um contexto artístico/cultural/pedagógico com a Interferência da Mídia.
-Proporcionar a compreensão e a aquisição das linguagens artísticas como: O teatro, a música, a dança, o desenho, a escultura, da escutura e a pintura.
-Contextualizar a representação da figura humana na história , como também conhecer o folclore e suas manifestações artísticas.
-possibilitar que o aluno se expresse através do desenho, música, do teatro, da escultura,da arquitetura, da dança e da pintura.
Valorizar a cultura dos povos africanos na sua essência;
Localizar em mapas o caminho geográfico, feito da África para o Brasil;
Destacar as contribuições dos povos afro para a economia brasileira;
Identificar no mapa da África como se deu a colonização européia e como o território africano ficou dividido por essas grandes potências, que delimitaram fronteiras arbitrárias e não respeitaram as diferenças étnicas e culturais entre os povos nativos;
Perceber que foi a partir de 1960 que a maioria dos países africanos tornaram-se independentes. Como era a economia desses povos antes e depois da colonização;
Identificar que a África produz alimentos para exportação e que um dos grandes problemas que os seus povos enfrentam atualmente é o de falta de alimentação, com exceção de alguns países;
Identificar alguns conflitos étnicos, políticos e religiosos de alguns países africanos, comparando-os e mostrar a fragilidade da ONU para resolver esse tipo de problema;
REFERENCIAL TEÓRICO:
-ARTE AFRICANA:
Ela representa os usos e costumes das tribos africanas.O objeto de arte é funcional, desenvolvido para ser utilizado, ligado ao culto dos antepassados, profundamente voltado ao espirito religioso, característica marcante dos povos africano.è uma arte extremamente representativa, chama atenção pela sua forma e estética e os simples objetos de uso diário, como ornamentos e tecidos, expressam muita sensibilidade.Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos.A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima.Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas, as máscaras tem um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais.As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira.Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva.Visitando os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da arte antiga africana no mundo.
AS FORMAS DA ARTE AFRICANA:
A pintura é empregada na decoração das paredes dos palácios reais, celeiros, das choupas sagradas.Seus motivos, muito variados, vão desde formas essencialmente geométricas até a reprodução de cenas de caça e guerra. Serve também para o acabamento das máscaras e para os adornos corporais. A mais importante manifestação da arte africana é, porém, a escultura. a madeira é um dos materiais preferidos. Ao trabalha-la, o escultor associa outras técnicas( cestaria, pintura, colagem de tecido).
MÁSCARAS:
As "máscaras" são as formas mais conhecidas da plástica africana.Constituen síntese de elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões de vontade criadora do africano, foram objetos que mais impressionaram os povos europeus desde as primeiras expoxições em museus do Velho Mundo, através de milhares de peças saqueadas do patrimônio cultural da África, embora sem reconhecimento de seu significado simbólico.
A máscara trasforma o corpo do bailarino que conserva sua individualidade e, servindo-se dele como se fosse um suporte vivo e animado, encarna a outro ser gênio, animal mítico que é representando assim momentaneamente.Uma máscara é um ser que protege quem a carrega.Está destinada a captar a força vital que escapa de um ser humano ou de um animal, no momento da morte.A energia captada na máscara é controlada e posteriormente redistribuída em benifício da coletividade.
DANÇA:
Na dança africana, cada parte do corpo movimenta-se com um ritmo diferente.O s pés seguem a base musical, acompanhados pelos braços que equilibram o balanço dos pés.O corpo pode ser comparado a uma orquestra que, tocando vários instrumentos, harmoniza-os numa única sinfonia. Outra caracterítica fundamental é o policentrismo que indica a existência no corpo e na música de vários centros energéticos, assim como acontece no cosmo.A dança africana é um texto formado por várias camadas de sentidos.Esta dimencionalidade é entendida como a possibilidade de exprimir através e para todos os sentidos.No momento que a sacerdotisa dança para Oxum, ela está criando a água doce não só através do movimento, mas através de todo o aparelho sensorial. A memória é o aspecto ontológico da estética africana.É a memória da tradição, da ancestralidade e do antigo equelibrio da natureza, da época na qual não existiam diferenças, nem separação entre o mundo dos seres humanos e os dos deuses.
PINTURA:
A pintura parece ser atividade bastante apreciada por essas tribos, realizadas em superfícies como pedras.
O melhor exemplo desse tipo de prática pode ser dado pelas pedras decoradas do Sahara, pintadas durante interrompidos períodos de tempo.
Essas pinturas eram realizadas por nômades pastores que por ali passavam e, muito provavelmente, faziam parte de seus ritos de iniciação para a vida adulta, tema freqüente da arte primitiva.
ESCULTURA E ARQUITETURA:
Entretanto, têm sido de povos agricultores os mais conhecidos exemplos da arte africana, como esculturas, a princípio colecionadas por arqueólogos e etnografistas do Século 19.
A arquitetura também pôde desenvolver-se nessas áreas. Entre os povos migratórios, a escultura só pode ser realizada em pequena escala.
Os Ife, cuja cultura floresceu entre o ano 1000 e 1500 da Era Cristã, na região da Nigéria, eram conhecidos pelo seu estilo de esculturas em bronze mais naturalistas (principalmente nas representações da cabeça, uma vez que o restante do corpo não possuía aproximação com as proporções reais).
É bastante variado os tipos de trabalhos encontrados desse povo, sobretudo pela enorme quantidade de artistas que os realizavam.
MÚSICA:
A música popular da África, como a música tradicional africana, é vasta e variada. A maioria dos gêneros contemporâneos de música popular africana baseada na polinização cruzada com a música popular ocidental. Muitos gêneros da musica popular como blues, jazz, salsa e rumba derivam em diversos graus das musicais tradicionais da África, levadas para as Américas por escravos africanos.
Embora não haja distintamente música pan-africana, não são comuns formas de expressões musicais, especialmente no interior das regiões.
INFLUÊNCIA AFRICANA:
No dia 28 de outubro de 1846, o Presidenrte da República Joaquim Suáres, aboliu a escravidão no Uruguai num processo que começou em 1825.Com a abolição da escravatura, os rituais de dança e africanas foram descritas em alguns documentos em Montevideo e no campo, que ficaram conhecidos como Tangós.
O tango se desenvolveu simultaneamente em Montevideo e em Buenos Aires.Tradicionalmente considera-se uma criação de imigrantes italianos e espanhóis, os conhecedores opinam que a dança e a música africana influenciaram profundamente a música e os movimentos da dança que se associam com o tango.
Chegada ao Brasil: A arte africana chegou ao Brasil através dos escravos, que foram trazidos para cá pelos portugueses durante os períodos colonial e imperial. Em muitos casos, os elementos artísticos africanos fundiram-se com os indígenas e portugueses, para gerar novos componentes artísticos de uma magnifíca arte afro-brasileira.
METODOLOGIA:
Esse trabalho consiste na elaboração e execução da qual demostra como pretendo desenvolver as atividades referente o curso:Introdução à Educação Digital.
Escolhemos no curso em conjunto o tema, que se refere sobre "A Influência das Mídias na Educação".
O referncial teórico menciona sobre a arte na cultura africana e suas influências.
Foi elaborado os planos de aula que serão realizados no ano de 2011, na continuação da 2° etapa do curso com as turmas, do Ensino Fundamental e ensino Médio.
O trabalho será desenvolvido em sala de aula, com atividades diversas:
A contextualização e interpretação histórica, política e cultural de textos contendo dados sobre o processo de colonização européia na África em decorrência da expansão marítimo-comercial e suas conseqüências. E o processo de descolonização desse continente a partir do fim da Segunda Guerra com o enfraquecimento das potências européias;
Trabalhos em mapas (cópias) das divisões por conjuntos regionais com base na localização dos países e com base nos fatores étnicos e culturais atuais;
A partir de vídeos, foram trabalhadas algumas questões da dependência econômica subordinada ao mercado capitalista;
Confecção de cartazes e mapas representando características socioeconômicas e ambientais do continente africano;
Orientação para pesquisa em livros e internet;
Desenvolvimento de debates em sala de aula;
Verificação do caminho geográfico feito da África para o Brasil, por meio do mapa-mundi;
Apresentações de peças de teatro, valorizando a cultura afro num todo: música, instrumentos musicais e culinária;
Confecção de um dicionário com palavras de origem Africana;
Construção de máscaras africanas com saco de pão.
CRONOGRAMA:
Um(1) Bimestre
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Internet, Livros,vídeos e Apostilas.
· Livro didático - 7ª série - Geografia crítica – José William Visentini e Vânia Vlach.
· Vídeos – Os Gideões.
· Brasil – Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicas Raciais e para o Ensino da História.
· Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial – Brasília: Mec. 2005. 35p.
· Revista Nova Escola – Vários autores – São Paulo – edição de novembro de 2004 e 2005.
ARTE AFRICANA
Cabeça de metal de um Obá (Príncipe, entre os africanos) ou um Rei de Benin, 1500 a.C. Museu de arqueologia e antropologia, Cambridge.
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As máscaras sempre foram protagonistas indiscutíveis da Arte Africana.
veja mais >> |
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Arte Rupestre - Twyfelfontein - Namíbia - Kunene - África
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Arte Rupestre - Twyfelfontein - Namíbia - Kunene - África
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ARTE AFRICANA
A arte africana representa os usos e costumes das tribos africanas. O objeto de arte é funcional e expressam muita sensibilidade. Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos.
A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima. Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas, as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais. As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva. Visitando os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da arte antiga africana no mundo.
História
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Máscara do século XVI, Nigéria, Edo, Corte de Benin, marfim, Metropolitan Museum of Art.
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Variedade de objetos do cotidiano na arte africana
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As origens da história da arte africana está situada muito antes da história registrada. A arte africana em rocha no Saara, em Níger, conserva entalhes de 6000 anos.
As esculturas mais antigas conhecidas são dos Nok cultura da Nigéria, feitas por volta 500 d.C.. Junto com a África Subsariana, as artes culturais das tribos ocidentais, artefatos do Egito antigo, e artesanatos indígenas do sul também contribuíram grandemente para a arte africana. Muitas vezes, representando a abundância da natureza circundante, a arte foi muitas vezes interpretações abstratas de animais, vida vegetal, ou desenhos naturais e formas.
Métodos mais complexos de produção de arte foram desenvolvidos na África Subsariana, por volta do século X, alguns dos mais notáveis avanços incluem o trabalho de bronze do Igbo Ukwu e a terracota e trabalhos em metal de Ile Ife fundição em Bronze e latão , muitas vezes ornamentados com marfim e pedras preciosas, tornou-se altamente prestigiado, em grande parte da África Ocidental, às vezes sendo limitado ao trabalho dos artesãos e identificado com a realeza, como aconteceu com o Benin Bronzes.
As formas de arte africana
A pintura é empregada na decoração das paredes dos palácios reais, celeiros, das choupas sagradas. Seus motivos, muito variados, vão desde formas essencialmente geométricas até a reprodução de cenas de caça e guerra. Serve também para o acabamento das máscaras e para os adornos corporais. A mais importante manifestação da arte africana é, porém, a escultura. A madeira é um dos materiais preferidos. Ao trabalhá-la, o escultor associa outras técnicas (cestaria, pintura, colagem de tecidos).
Máscara Gelede do Benin no Brasil.
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As máscaras africanas
As "máscaras" são as formas mais conhecidas da plástica africana. Constituem síntese de elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões da vontade criadora do africano.
Foram os objetos que mais impressionaram os povos europeus desde as primeiras exposições em museus do Velho Mundo, através de milhares de peças saqueadas do patrimônio cultural da África, embora sem reconhecimento de seu significado simbólico.
A máscara transforma o corpo do bailarino que conserva sua individualidade e, servindo-se dele como se fosse um suporte vivo e animado, encarna a outro ser; gênio, animal mítico que é representando assim momentaneamente. Uma máscara é um ser que protege quem a carrega.
Está destinada a captar a força vital que escapa de um ser humano ou de um animal, no momento de sua morte. A energia captada na máscara é controlada e posteriormente redistribuída em benefício da coletividade. Como exemplo dessas máscaras destacamos as Epa e as Gueledeé ou Gelede.
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Máscaras Epa
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Máscara Gelede
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Opon Ifá
tabuleiro esculpido em madeira.
Ifá é o nome de um Oráculo africano. É um sistema de adivinhação que se originou na África Ocidental entre os Yorubas, na Nigéria. É também designado por Fa entre os Fon e Afa entre os Ewe. Não é propriamente uma divindade (Orixá), é o porta-voz de Orunmilá e dos outros Orixás.
O sistema pertence as religiões tradicionais africanas mas também é praticado entre os adeptos da Lukumí de Cuba através da Regla de Ocha, Candomblé no Brasil através do Culto de Ifá, e similares transplantadas para o Novo Mundo.
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Arte e religião
As civilizações africanas tem uma visão holística e simbólica da vida. Cada indivíduo é parte de um todo, ligados, todos em função do cosmos em uma eterna busca pela harmonia e de equilíbrio. Outro conceito fundamental na filosofia da existência africana é a importância do grupo, para que a comunidade viva, cada fiel deve participar seguindo o papel que lhe pertence em nível espiritual e terreno.
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Principais religiões
As únicas religiões que tem relação com a arte africana no Brasil, são o Candomblé, e o Culto aos Egungun efetivamente de origem africana.
O Culto de Ifá em menor número no Brasil é o maior responsável pela divulgação da Yoruba Art em todo mundo, Estados Unidos, Cuba, Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, são os países onde o maior número de peças podem ser encontradas, em museus e coleções particulares.
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Escuafro
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Dança africana
Na dança africana, cada parte do corpo movimenta-se com um ritmo diferente. Os pés seguem a base musical, acompanhados pelos braços que equilibram o balanço dos pés. O corpo pode ser comparado a uma orquestra que, tocando vários instrumentos, harmoniza-os numa única sinfonia.
Outra característica fundamental é o policentrismo que indica a existência no corpo e na música de vários centros energéticos, assim como acontece no cosmo. A dança africana é um texto formado por várias camadas de sentidos. Esta dimensionalidade é entendida como a possibilidade de exprimir através e para todos os sentidos. No momento que a sacerdotisa dança para Oxum, ela está criando a água doce não só através do movimento, mas através de todo o aparelho sensorial. A memória é o aspeto ontológico da estética africana. É a memória da tradição, da ancestralidade e do antigo equilíbrio da natureza, da época na qual não existiam diferenças, nem separação entre o mundo dos seres humanos e os dos deuses.
A repetição do padrão-musical manifesta a energia que os fieis estão invocando. A repetição dos movimentos produz o efeito de transe que leva ao encontro com a divindade, muito usado em rituais. O mesmo ato ou gesto é praticado num número infinito de vezes, para dar à ação um caráter de atemporalidade, de continuação e de criação continua. Nas danças africanas o contato contínuo dos pés nus com a terra é fundamental para absorver as energias que deste lugar se propagam e para enfatizar a vida que tem que ser vivida agora e neste lugar, ao contrario das danças ocidentais performadas sobre as pontas a testemunhar a vontade de deixar este mundo para alcançar um outro. Existem várias danças. Entre elas destacam-se: lundu, batuque, Ijexá, capoeira, coco, congadas e jongo.
| Ao ritmo do Semba, Funaná, Kuduro, Sakiss, Puita,Marrabenta, e outros sons da música folclórica, são dançadas em pequenas coreografias, trabalhando assim os movimentos da anca, o rebolar da bunda , e a facilidade de juntar a agilidade dos braços, pernas e cabeça, num só movimento culminando num trabalho de ritmo corporal.
fonte:http://dancetolive.blogs.sapo.pt/1328.html |
Tipos de Danças Africanas menos comuns:
Kizomba Ritmo quente, originário de Angola, não pára de conquistar cada vez mais praticantes. É uma das danças sempre tocadas nas discotecas, não só africanas. Quente, suave, apaixonante… Vários estilos, técnicas, influencias. Toda variedade e diversidade de Kizomba.
Semba É uma dança de salão angolana urbana. Dançada a pares, com passadas distintas dos cavalheiros, seguidas pelas damas em passos totalmente largos onde o malabarismo dos cavalheiros conta muito a nível de improvisação. O Semba caracteriza-se como uma dança de passadas. Não é ritual nem guerreira, mas sim dança de divertimento principalmente em festas, dançada ao som do Semba.
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Kizomba
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Dança de Cabo Verde
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Semba
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Dança Africana Tribal
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Dança Africana Tribal
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Danças Caboverdianas Toda a variedade de ritmos originários de Cabo Verde: Funána, Mazurka, Morna, Coladera, Batuque.
Danças Tribais Uma forte característica trazida para o Estilo Tribal das danças tribais é a coletividade. Não há performances solos no Estilo Tribal. As bailarinas, como numa tribo, celebram a vida e a dança em grupo. Dentre as várias disposições cênicas do Estilo Tribal estão a roda e a meia lua. No grande círculo, as bailarinas têm a oportunidade de se comunicarem visualmente, de dançarem umas para as outras, de manterem o vínculo que as une como trupe. Da meia lua, surgem duetos, trios, quartetos, pequenos grupos que se destacam para levar até o público esta interatividade
| MÚSICA:
A música popular da África, como a música tradicional africana, é vasta e variada. A maioria dos gêneros contemporâneos de música popular africana baseada na polinização cruzada com a música popular ocidental. Muitos gêneros da musica popular como blues, jazz, salsa e rumba derivam em diversos graus das musicais tradicionais da África, levadas para as Américas por escravos africanos.
Embora não haja distintamente música pan-africana, não são comuns formas de expressões musicais, especialmente no interior das regiões.
fonte:http://professoraezilda.blogspot.com |
Esculturas
Esculturas em marfim
A produção em madeira com marfim incrustado. Em menor quantidade estão os objetos esculpidos em pedra dura.
Esculturas em madeira
A escultura em madeira é a fabricação de múltiplas figuras que servem de atributo às divindades, podendo ser cabeças de animais, figuras alusivas a acontecimentos, fatos circunstanciais pessoais que o homem coloca frente às forças. Existem também objetos que denotam poder, como insígnias, espadas e lanças com ricas esculturas em madeira recoberta por lâminas de ouro sempre denotando um motivo alusivo à figura dos dignitários. Os utensílios de uso cotidiano, portas e portais para suas casas, cadeiras e utensílios diversos sempre repetindo os mesmo desenhos estilísticos.
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Escultura da tribo Makonde, da África Oriental, c. 1974.
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Além das esculturas em madeira existem os objetos confeccionados com fragmentos de vidro das mais variadas cores, colocados em gorros, possuindo uma gama de figuras humanas e de animais, feitas com fio de algodão que passam por todo o tecido, colocados sempre em combinação vertical. As pedras podem ser alternadas por Cowrys, canudilhos metálicos ou de seda e algodão.
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Os tecidos são lisos ou estampados, os bordados são rebordados com linhas e com pedras de vidro. Confeccionam roupas longas e gorros. A inventividade do bordado com pedras de vidro está muito espalhada nas populações da República da Nigéria. Os suportes para abanos, crinas e rabos de animais, também decoram com pedras de vidro, canudilhos e cauris.
Tecido Kente do Gana.
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PINTURA EM TECIDO
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Os tecidos e o vestuário chegaram a um desenvolvimento plástico considerável em zona de cultura urbana, assimilando muitos elementos da indumentária islâmica e outros introduzidos pelos europeus colonialistas.
O tear horizontal, permitiu a confecção variada de tiras que posteriormente se juntam longitudinalmente para formar tecidos maiores. Deste tipo de confecção o mais característico é o chamado Kente, entre os Ashanti. Ainda entre estes tecidos está o estampado chamado Denkira, com figuras diferentes que se combinam para estruturar um desenho ou determinar um motivo fundamental. Os desenhos são imersos em uma tintura vegetal e impressos em tecido branco estendido em uma almofada.
Materiais usados
Ferro
O ferro é utilizado à partir de uma prancha fundida mediante pressão e calor. São confeccionados muitos atributos em várias formas pelos Abomei, de quem é a imagem da entidade Gu, dono do ferro representado por uma figura antropomorfa. Com a mesma técnica são encontrados vários atributos a variadas entidades e também vários instrumentos musicais.
Nestas, os detalhes da figura humana estão um pouco resumidos, destacando algumas marcas regionais, e nisto, assim como nas proporções gerais, diferem das de Ifé, nas que se percebe a procura dos modelos anatômicos, como se fossem retratos, dentro de um tamanho menor. As cabeças de bronze apresentam variedades de caracteres faciais, presos em detalhes sutis que permitem apreciar diferentes expressões nos rostos e até incluem algumas deformações anatômicas.
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| Os turistas também tem sido responsáveis por uma nova demanda das artes, particularmente por máscaras decorativas e esculturas africanas feitas de marfim e ébano. O desenvolvimento das escolas de arte e arquitetura em cidades africanas, tem incentivado os artistas a trabalhar com novos meios, tais como cimento, óleo, pedras, alumínio, com uma utilização de diferentes cores e desenhos. Ashira Olatunde da Nigéria e Nicholas Mukomberanwa de Zimbábue estão entre os maiores patrocinadores desse novo tipo de arte na África. |
Fonte: http://historiadasartesvisuais.blogspot.com/2011/06/function-setattributeonloadobject_26.html
Influência africana no mundo
Brasil
>>>>> O tráfico internacional de escravos da África subsaariana para o Brasil foi um movimento migratório, embora forçado. Seu início ocorreu na segunda metade do século XVI, e desenvolveu-se no século XVIII, atingiu seu ápice por volta de 1845 até ser bruscamente extinto em 1850. Foi, certamente, a maior migração forçada da História Mundial.
Desde que chegaram a participação da cultura africana na cultura brasileira é cada vez maior.
A Lei Áurea (Lei Imperial n.º 3.353), sancionada em 13 de maio de 1888, foi a lei que extinguiu a escravidão no Brasil. Foi precedida pela lei n.º 2.040 (Lei do Ventre Livre), de 28 de setembro de 1871, que libertou todas as crianças nascidas de pais escravos, e pela lei n.º 3.270 (Lei Saraiva-Cotejipe), de 28 de setembro de 1885, que regulava "a extinção gradual do elemento servil".
Foi assinada por Dona Isabel, princesa imperial do Brasil, e pelo ministro da Agricultura da época, conselheiro Rodrigo Augusto da Silva. O Conselheiro Rodrigo Silva fazia parte do Gabinete de Ministros presidido por João Alfredo Correia de Oliveira, do Partido Conservador e chamado de "Gabinete de 10 de março". Dona Isabel sancionou a Lei Áurea, na sua terceira e última regência, estando o Imperador D. Pedro II do Brasil em viagem ao exterior.
A Cultura africana se confunde com a cultura brasileira em diversos aspectos, desde palavras já incorporadas à nossa língua há muito tempo, como na gastronômia do país inteiro. Também tem sua influência na moda, no artesanato, na dança, na religião, instrumentos musicais e em praticamente todos os nossos costumes, principalmente na música, em que o Samba e outros ritmos são ícones do Brasil.
América Latina
>>>>> No dia 28 de Outubro de 1846, o Presidente da República Joaquin Suárez, aboliu a escravidão no Uruguai num processo que começou em 1825. Com a abolição da escravidão, os rituais de dança africanos foram descritos em alguns documentos em Montevideo e no campo, que ficaram conhecidos como Tangós.
O tango se desenvolveu simultaneamente em Montevideo e em Buenos Aires. Tradicionalmente considera-se uma criação de imigrantes italianos e espanhóis, os conhecedores opinam que a dança e a música africana influenciaram profundamente a música e os movimentos da dança que se associam com o tango.
Picasso e a África
Pablo Picasso (1881-1973), mesmo nunca tendo ido a África, produzia obras com máscaras e estátuas que ele tinha com ele enquanto trabalhava. Picasso dizia que o "vírus" da arte africana o tinha contagiado.
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EXERCICIO PARA NOTA
ARTE AFRICANA:
Ela representa os usos e costumes das tribos africanas.O objeto de arte é funcional, desenvolvido para ser utilizado, ligado ao culto dos antepassados, profundamente voltado ao espirito religioso, característica marcante dos povos africanos. É uma arte extremamente representativa, chama atenção pela sua forma e estética e os simples objetos de uso diário, como ornamentos e tecidos, expressam muita sensibilidade.Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos.A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima. Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas. As máscaras tem um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais.As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva.Visitando os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da arte antiga africana no mundo. Na dança africana, cada parte do corpo movimenta-se com um ritmo diferente.Os pés seguem a base musical, acompanhados pelos braços que equilibram o balanço dos pés.O corpo pode ser comparado a uma orquestra que, tocando vários instrumentos, harmoniza-os numa única sinfonia. Outra caracterítica fundamental é o policentrismo que indica a existência no corpo e na música de vários centros energéticos, assim como acontece no cosmo.A dança africana é um texto formado por várias camadas de sentidos. Esta dimencionalidade é entendida como a possibilidade de exprimir através e para todos os sentidos.No momento que a sacerdotisa dança para Oxum, ela está criando a água doce não só através do movimento, mas através de todo o aparelho sensorial. A memória é o aspecto ontológico da estética africana.É a memória da tradição, da ancestralidade e do antigo equelibrio da natureza, da época na qual não existiam diferenças, nem separação entre o mundo dos seres humanos e os dos deuses.
EXERCICIO
1) QUAL É A CARACTERÍSTICA MARCANTE DOS POVOS AFRICANOS?
2) COMO A ARTE AFRICANA CHAMA ATENÇÃO?
3) NAS PINTURAS QUAL O PAPEL DA FIGURA HUMANA?
4) QUAIS AS MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS PELOS ARTISTAS AFRICANOS PARA FAZER ESCULTURAS?
5) QUAL O SIGNIFICADO DAS MÁSCARAS AFRICANAS?
6) NA DANÇA O CORPO É COMPARADA A QUE?
7) O QUE INDICA O POLICENTRISMO?
8) O QUE ACONTECE NO MOMENTO QUE A SACERDOTISA DANÇA PARA OXUM?
9) O QUE É A DANÇA AFRICANA?
fonte
AFRICA - ALUNOS ESCOLA EEB JOÃO DAGOSTIM 4º LINHA
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