quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Arte Egípcia

A Arte Egípcia

No Antigo Egito, a ideia de que o desenvolvimento das artes constituía um campo autônomo de sua cultura não corresponde ao espaço ocupado por esse tipo de prática. Assim como em tantos outros aspectos de sua vida, os egípcios estabeleciam uma forte aproximação de suas manifestações artísticas para com a esfera religiosa. Dessa forma, são várias as ocasiões em que percebermos que a arte dessa civilização esteve envolta por alguma concepção espiritual.
A temática mortuária era de grande presença. A crença na vida após a morte motivava os egípcios a construírem tumbas, estatuetas, vasos e mastabas que representavam sua concepção do além-vida. As primeiras tumbas egípcias buscavam realizar uma reprodução fiel da residência de suas principais autoridades. Em contrapartida, as pessoas sem grande projeção eram enterradas em construções mais simples que, em certa medida, indicava o prestígio social do indivíduo.

O processo de centralização política e a divinização da figura do faraó tiveram grande importância para a construção das primeiras pirâmides. Essas construções, que estabelecem um importante marco na arquitetura egípcia, têm como as principais representantes as três pirâmides do deserto de Gizé, construídas pelos faraós Quóps, Quéfren e Miquerinos. Próxima a essas construções, também pode se destacar a existência da famosa esfinge do faraó Quéfren.

Tendo funções para fora do simples deleite estético, a arte dos povos egípcios era bastante padronizada e não valorizava o aprimoramento técnico ou o desenvolvimento de um estilo autoral. Geralmente, as pinturas e baixos-relevos apresentavam uma mesma representação do corpo, em que o indivíduo tinha seu tronco colocado de frente e os demais membros desenhados de perfil. No estudo da arte, essa concepção ficou conhecida como a lei da frontalidade.

Ao longo do Novo Império (1580 – 1085 a.C.), passados os vários momentos de instabilidade da civilização egípcia, observamos a elaboração de novas e belas construções. Nessa fase, destacamos a construção dos templos de Luxor e Carnac, ambos dedicados à adoração do deus Amon. No campo da arte funerária, também podemos salientar o Templo da rainha Hatshepsut e a tumba do jovem faraó Tutancâmon, localizado no Vale dos Reis.
A escultura egípcia, ao longo de seu desenvolvimento, encontrou características bastante peculiares. Apesar de apresentar grande rigidez na maioria de suas obras, percebemos que as estátuas egípcias conseguiam revelar riquíssimas informações de caráter étnico, social e profissional de seus representados. No governo de Amenófis IV temos uma fase bastante distinta em que a rigidez da escultura é substituída por impressões de movimento.
Passado o governo de Tutancâmon, a arte egípcia passou a ganhar forte e clara conotação política. As construções, esculturas e pinturas passaram a servir de espaço para o registro dos grandes feitos empreendidos pelos faraós. Ao fim do Império, a civilização egípcia foi alvo de sucessivas invasões estrangeiras. Com isso, a hibridação com a perspectiva estética de outros povos acabou desestabilizando a presença de uma arte típica desse povo.

Por Rainer Sousa Mestre em História

A Grande Esfinge
SARCÓFAGO

Cruz Ansada ou Ankh que é nome do símbolo hieróglifo egípcio para "vida".O Ankh é encontrado com frequência nos túmulos do Antigo Egito

CÁRTULAS EGÍPCIA
Durante o Período Dinástico Primitivo (c. 3150-2686 a.C.), os egípcios criaram a tradição de escrever a parte principal dos títulos reais do faraó dentro de uma forma oval alongada, vulgarmente conhecida pelo nome de cartela, também chamada de cártula ou cartucho (Ver figura 1). Este elemento da escrita hieroglífica representava um cordão mágico que afastava do monarca os maus espíritos, conferindo-lhe assim proteção divina e mágica. A palavra egípcia equivalente era shenu (Snw)
  As inscrições com o título real completo de um faraó incluíam sempre duas cartelas - a primeira continha o prenomen (nome de trono), que relacionava um ou mais aspectos do rei com o deus solar Rá, e a segunda cartela continha o nomen (nome de nascimento) dado ao rei na altura do seu nascimento. A compreensão destes elementos nas inscrições de algumas estelas comemorativas e outros monumentos foi fundamental para a decifração dos hieróglifos durante o século XIX.

A cartela seguia a orientação geral da escrita hieroglífica, e os seguintes exemplos demonstram-no com o prenomen do faraó Tutmosis III.
ANÚBIS
O CHACAL, ANIMAL que tem o hábito de desenterrar ossos, de forma paradoxal representava para os egípcios o deus Anúbis, justamente a divindade considerada a guardiã fiel dos túmulos e patrono do embalsamamento.



BUSTO DE Nefertiti

Nascida no ano de 1380 a.C., Nefertiti, cujo nome significa ‘a mais bela chegou’, foi uma rainha egípcia da XVIII dinastia que se tornou notável por ser a esposa do faraó Amenhotep IV, conhecido como Akhenaton, responsável por substituir o culto politeísta pela reverência a um deus único, o rei-sol Aton.
Com Akhenaton, Nefertiti teve seis filhas entre os nove anos de reinado do marido. São elas: Meritaton, Meketaton, Ankhesenpaaton, Neferneferuaton, Neferneferuré e Setepenré. Porém, ao longo do reinado egípcio de Akhenaton, três de suas filhas sucumbiram com o alastramento de uma peste da malária, que era conhecida como “doença mágica” por seu poder de devastação. Mais uma das filhas do casal, Meketaton, morreria cedo em decorrência de um afogamento acidental.
Apesar de ser um símbolo de beleza fascinante mesmo na atualidade, pouco se sabe sobre a vida de Nefertiti. Ela teve uma irmã que se chamava Mutnedjemet e foi criada pela ama Tiy, que era casada com um funcionário da nobre corte, até conhecer e casar-se muito jovem com o faraó Akhenaton.
A rainha teve grande importância na disseminação do culto monoteísta junto ao seu marido, pois era uma das únicas que podia reverenciar e interceder diretamente com o rei-sol Athon. No reinado de Akhenaton, o faraó e a rainha eram responsáveis pela realização dos cultos e eram figuras representativas dessa divindade, fortalecendo os laços com a população.
Por sua grande popularidade, alguns historiadores defendem a tese de que Nefertiti tenha sido alvo de assassinato de alguns sacerdotes que defendiam o politeísmo. Outros especialistas, ainda, acreditam que ela tenha se tornado co-regente de Akhenaton, acumulando mais poder. Essa última tese é levantada graças a uma imagem em bloco de pedra onde a rainha aparece golpeando um inimigo com uma maça, remetendo à ideia de força.
Entretanto, sabe-se que após o término do reinado de seu marido, Nefertiti sumiu misteriosamente, pois poucas escrituras e imagens retratam esse período de sua vida. Alguns arqueólogos estimam que ela tenha morrido no ano de 1345 a.C.
Em dezembro de 1912, os alemães acharam em sua terra natal uma escultura que identificaram como o ‘busto de Nefertiti’, obra que tornou-se a principal referência estética de sua beleza e austeridade que marcou o período do Egito Antigo. Atualmente, a obra pertence ao Museu de Berlim, na Alemanha.

                                                                                              fonte
Tomba di Nefertari - Museo Egizio di Torino

Máscara  Mortuária de Tutankhamon (c. 1336-1327 a.C.).
                                      
Breaking News:
Especialistas pore mais tutankhamun como máscara da restauração fica em andamento
Em 2014 um acidente durante a limpeza da máscara provocámos sua barba para desapegar do queixo, e posterior reposição aleatório trabalho danificado mais. Hoje um ministério-Nomeámos equipe começou um projeto para desfazer os efeitos nocivos.
  


Arqueólogos entram na tumba de do faraó Tutancâmon
26-11-1922 D.C.
Os arqueólogos britânicos Howard Carter e Lord Carnarvon se tornaram as primeiras almas a entrar na tumba do rei Tutancâmon em mais de 3.000 anos, em um dia como este, no ano de 1922, no Vale dos Reis do Egito. As câmaras funerárias seladas de Tutancâmon estavam intactas e, no mesmo local, foram encontrados vários objetos de valor inestimável, incluindo um caixão de ouro contendo a múmia do rei adolescente, que morreu quanto tinha 18 anos. Tutancâmon foi coroado em 1333 a.C. quando era uma criança. Ele teria morrido uma década depois, supostamente, por causa de um acidente fatal com uma carruagem.
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Vale das múmias; zahi hawass com nasry iskander no túmulo 54 estudar múmias, Greco-Romana; dourado; múmias vale da golden múmias; múmias



Esfinge de Gizé
A Grande Esfinge de Gizé é uma enorme esfinge (estátua composta do corpo de um leão e uma cabeça humana) situada no norte do Egito no planalto de Gizé, na margem oeste do rio Nilo, próximo a metrópole do Cairo. 

A grande esfinge é a maior estátua esculpida em pedra em todo o planeta e foi construída pelo antigos egípcios 3.000.000 a.C, Porém, alguns pesquisadores afirmam que a esfinge seria muito mais antiga, datando de, no mínimo, 10.000 a.C. 
A Grande Esfinge foi esculpida em pedra calcária, tendo 57 metros de comprimento, 6 metros de largura e 20 metros de altura, tornando-a a maior estátua esculpida em apenas um bloco de pedra. 
A esfinge olha para o leste e tem um pequeno templo situado entre suas patas. Somente em 1817 foi descoberto todo o peito da estátua. Somente em 1925 a esfinge foi completamente revelada. 
Não se sabe o paradeiro do nariz da estátua, de um metro de largura. Segundo lendas, o nariz teria sido arrancado por balas de canhão da artilharia de Napoleão Bonaparte ou também por tropas britânicas, até mesmo pelos mamelucos. 
A estátua guarda a entrada do complexo das pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, no planalto de Gizé, perto do Cairo. O local também é chamado de necrópole. 
Cerimônia fúnebre: a  abertura da boca.
Pirâmides egípcias

Pirâmides do Egito são estruturas antigas de alvenaria situadas em forma de pirâmide construídas pela civilização do Egito Antigo. Até novembro de 2008, existiam fontes citando entre 118 e 138 pirâmides egípcias identificadas.
Pintura na câmara tumular de Nefertari, mulher de Ramsés II.

Horus
Hórus, "o elevado", deus celeste na mitologia egípcia.
Nome egípcio: Hor
Nome grego: Hórus
Deus grego correspondente: Apolo
Animal: Falcão
Símbolo: Olho de Hórus
Planeta: Sol
Hórus é um deus muito antigo, já conhecido na época predinástica.
Hórus era um deus solar, filho de Osíris e Ísis, considerado como a manifestação do poder do Sol. Era considerado o “deus dos Céus” 
A mitologia egípcia é composta por mistérios e segredos. Cada divindade contém seus significados e são relacionados a fenômenos da natureza. Dentro dessa mitologia, tem-se a ciência de Rá que é considerado a principal divindade da mitologia egípcia, conhecido como o deus sol, devido a importância da luz para a produção dos alimentos. Segundo a mitologia, Rá além de ser considerado o deus Sol, é também denominado como o criador dos deuses e da ordem divina, teria recebido de seu pai o domínio sobre a Terra, mas o mundo falta ser acabado, e o mesmo assim, se encarregou de acabá-lo.
https://www.youtube.com/watch?v=UdV1ak8YN-Y

A deusa Ísis é uma das principais divindades da mitologia egípcia




Hieróglifo 
Hieróglifo vem de duas palavras gregas: (hierós) "sagrado", e (glyphein) "escrita".  Apenas os sacerdotes, membros da realeza, altos cargos, e escribas conheciam a arte de ler e escrever esses sinais "sagrados". O alfabeto hieroglífico era fonético (por isso é possivel ver que o símbolo das letras V/F é igual e existem símbolos para CH ou KH)
   Nos hieroglifos, também não existiam vogais, por isso os símbolos que se encontram no quadro acima representando as vogais possuem um som gutural, diferente das vogais atuais. Os hieroglifos eram utilizados para fazer escrituras sagradas, sobre a realeza ou nobreza (chamada pelos egípcios de Haty-a).
    A escrita hieroglífica provavelmente é o mais antigo sistema organizado de escrita no mundo, era utilizada principalmente para inscrições formais nas paredes de templos e túmulos. 
                     
           


      NOMES

opção 1 hieroglifos                                                                         opção 2 HIEROGLIFOS


Olho de Horus.

Fonte: Bakos(2005, p. 60).
Onde:
1/2 representa o olfato;
1/4 representa a visão;
1/8 representa o pensamento, que seria a sobrancelha;
1/16 representa a audição;
1/32 representa o paladar, uma lingüinha bem comprida;
1/64 representa o tato, que seriam as duas perninhas em contato com o mundo embaixo.
fontes: google imagens, googlemaps,http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html; 

Josh Ln
 O ilustrador Josh Lan inseriu super-heróis em cenas desenhadas em forma de hierografia.
Super Heróis desenhados no estilo egípcio.
O artista gráfico Josh Ln fez uns desenhos bem interessantes dos nossos heróis dos quadrinhos e cinema ao estilo dos hieróglifos egípcios. Vejam como ficou:




Do Egito Antigo Fúria Estrada

Artista e ilustrador Takumi criou esta narração Egípcio-denominada da história de Mad Max: Fury Road 

http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-o-retorno-da-mumia-dublado-online.html
OBELISCOS



O que é Obelisco:
Obelisco é um monumento arquitetônico comemorativo típico e criado durante o antigo Egito.
Os antigos egípcios utilizavam os obeliscos como marcos de homenagem e adoração à Rá, deus do sol na mitologia egípcia. O monumento também era sinônimo de proteção e defesa no Antigo Egito.
O povo egípcio acreditava que os obeliscos ajudavam a dissipar as energias negativas que se formavam sob as cidades, seja em forma de tempestades ou demais eventos catastróficos de origem da natureza.


Labyrinth of Egypt - Egypt Labyrinth

Resultado de imagem para deuses do Egito
The Egyptian Pyramids - Funny Animated Short Film (Full HD)